As medidas de núcleos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho avançaram e vieram, em sua maioria, acima do intervalo de expectativas coletadas pelo AE Projeções com os analistas do mercado financeiro. De acordo com cálculos realizados pelo Besi Brasil, com base na taxa de 0,43% apresentada pelo índice de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-EX subiu 0,46%, ante 0,05% do núcleo que teve como base o IPCA de 0,08% de junho. A previsão dos analistas consultados pelo AE Projeções era de um avanço de 0,22% a 0,41%, com mediana de 0,36%, para este núcleo, que exclui do cálculo geral preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, avançou 0,53%, de acordo com o Besi. A expectativa era alta de 0,37% a 0,51%, com mediana de 0,44%. Em junho, a taxa foi de 0,07%.
Quanto ao IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, o banco informou que houve alta de 0,40% ante variação positiva de 0,39% observada na leitura do IPCA de junho. Neste caso específico, as estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções estavam no intervalo de 0,27% a 0,44%, com mediana de 0,37%.
As medidas de núcleos do IPCA são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.
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