Dia dos Pais está chegando, e para quem tem o privilégio de comemorar a data, já pode começar a fazer a contagem para o segundo domingo de agosto chegar. E, também, planejar como presentear. De acordo com pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), oito em cada dez consumidores da capital vão presentear no dia 13 do mês que vem.

Roupas e calçados encabeçam a lista. O levantamento ouviu 200 pessoas entre os dias 14 e 26 de junho, e apurou que o valor médio investido será de R$ 123. A maioria deve comprar em lojas físicas.

Em perguntas de múltipla escolha, 89,1% dos consumidores pretendem homenagear os pais com um presente especial no dia 13 de agosto. Esse índice de intenção de compra representa um crescimento de 25,1 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2022, quando foi registrada uma intenção positiva de 64% dos entrevistados. O presente de filhos para pais lidera as homenagens (76,5%). Mas também serão presenteados maridos e/ou pai dos filhos (13,4%), irmãos (6,7%), padrinhos e/ou tios (3,4%). 

“O Dia dos Pais vem se fortalecendo comercialmente a cada ano. Os filhos estão motivados a presentear, especialmente após os dois anos de isolamento social. Esse sentimento aquece o comércio e inicia o segundo semestre com mais fôlego”, analisa o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Os consumidores pretendem comprar um presente e investir, em média, R$ 123,30. Comparado ao mesmo período do ano passado, esse valor sofreu uma redução de 1,4%, considerando que o tíquete médio foi de R$125. 

Maior procura

De acordo com os consumidores ouvidos pela pesquisa, os presentes que devem liderar a lista são:

Na comparação dos quatro presentes mais procurados deste ano com o anterior, a variação foi a seguinte: 

O tíquete médio dos quatro itens de maior saída são de R$104,36 para roupas; R$ 128,50 para calçados; R$ 150,75 para cosméticos e R$ 120,23 para bebidas. 

A pesquisa argumentou quais são os fatores que influenciam a escolha do presente. Os motivos citados pelos entrevistados foram: desejo da pessoa a ser presenteada (31,3%), necessidade do presenteado (30,7%), desconto e/ou preço dos produtos (17,3%), qualidade do produto (15,6%), facilidade de troca após a compra (3,9%), sustentabilidade do produto (0,6%) e recomendações de amigos (0,6%). 

Formas de pagamento

Segundo a pesquisa da CDL-BH, a maioria dos consumidores (78,8%) irá optar pelo pagamento à vista, um crescimento de 7,9% em comparação à data do último ano, que registrou 73%. Dentro da modalidade à vista, foram citadas as seguintes formas: cartão de débito (27,4%), parcela única no cartão de  crédito (22,3%), PIX (16,8%) e dinheiro (11,7%). O pagamento parcelado deverá ser a escolha de 21,2%, dividindo-se em parcelamento no cartão de crédito (20,1%) e crediário (1,1%), com uma média de três parcelas.

“Dentre as formas de pagamento disponíveis no mercado, o PIX é o que vem apresentando maior crescimento. No Dia dos Pais de 2022, por exemplo, ele foi a escolha de 8% dos consumidores. Neste ano, sua utilização prevista para a data mais que dobrou. Isso mostra a necessidade dos comerciantes se adaptarem aos novos hábitos de compra. Quem não estiver aberto a mudanças, perderá competitividade a médio e longo prazo”, alerta a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos.

Onde comprar

Ao serem questionados sobre onde pretendem realizar as compras, 70,4% dos entrevistados afirmam que irão às lojas físicas. Foram mencionados os seguintes tipos de estabelecimentos: lojas de rua (38%), shopping center (28,5%), internet (24%) e pequenos autônomos (3,9%). 

Em relação à preferência pelo comércio de rua (30%), o índice é 41,6% maior que o do ano passado, quando 22% dos consumidores disseram que iriam comprar nos estabelecimentos físicos. 

Influência para escolher onde comprar

Segundo os participantes da pesquisa, os sete fatores levados em consideração para escolher o local de compra são: 

Na hora de fechar o negócio, 52,7% dos consumidores afirmam que pesquisam os preços e compram em lojas físicas; 25,9% analisam os valores e compram online; 16,9% pesquisam em lojas virtuais e compram nas físicas e 4,5% avalia o produto em loja física e finaliza a compra no e-commerce.

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