O preço da banana subiu 19,83% em Belo Horizonte no mês passado, na comparação com janeiro. A metrópole mineira teve a maior variação entre as 17 capitais analisadas, conforme divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesta quinta-feira (7).
A fruta está entre os produtos que mais contribuíram para encarecer a cesta básica, ao lado do feijão, arroz, manteiga e pão francês. A banana subiu em 16 capitais em fevereiro. Já o feijão, em todas, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, publicada mensalmente.
Segundo o Dieese, o custo da cesta básica aumentou em 14 capitais. As únicas que não apresentaram aumento foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).
A cesta mais cara do país foi encontrada no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos custava, em média, R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).
Com base no valor da cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência), o Dieese estimou que o valor ideal deveria ser de R$ 6.996,36 em fevereiro.
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