(Divulgação/ PBH)
As contas públicas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) fecharam o ano de 2021 com superávit de R$ 564 milhões. Do total, R$ 247 milhões permanecem no caixa da Prefeitura e R$ 317 milhões serão destinados a um fundo capitalizado de Previdência. A informação foi adiantada pelo secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis, durante prestação de contas que acontece na manhã desta quinta-feira (31).
Na ocasião, o atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), apresenta o balanço em audiência especial realizada na Câmara Municipal (CMBH). Durante a reunião, vereadores da Casa podem questionar o prefeito em relação aos detalhes dos gastos, arrecadações e investimentos realizados pela PBH no último ano.
No segundo ano da pandemia da Covid-19, as ações para o combate ao coronavírus continuaram como o foco da pasta da Saúde que registrou despesa de R$ 1,25 bilhão, gastos, especialmente, na vacinação e ampliação de leitos e equipes.
De acordo com Fuad, em maio de 2021, a capital atingiu a marca recorde de 579 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19 e 1.260 para enfermaria. Ainda nas entregas da pasta, a PBH destacou 27 novos centros de saúde construídos até dezembro de 2021.
Segundo André Reis, o orçamento remanescente é resultado de uma situação atípica. "Fizemos o Refis no final do ano que nos deu R$ 180 milhões e teve venda da folha de pagamento também na reta final do ano, que são exemplos que não são recorrentes, precisamos fazer para fechar as contas e acabaram deixando a gente um pouco superavitário. Como aconteceu em dezembro, não deu tempo de gastar, mas é o que está nos dando fôlego no primeiro quadrimestre", afirma.
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