Não há dúvidas que os são eficientes microcomputadores e toda vida de seus usuários está registrada neles. No entanto, o consumidor não dá a devida importância à segurança, quando o assunto são telefones celulares inteligentes. E esse hábito leviano fez com 60% dos brasileiros fossem vítimas de ataques cibernéticos, nos últimos 12 meses, conforme balanço do Relatório Norton, da Symantec.

Pelo menos 22 milhões de usuários de dispositivos móveis sofreram algum tipo de prejuízo com o vazamento ou perda de informações, que resulta em um prejuízo de R$ 18 bilhões.

De acordo com a advogada de Segurança na Internet da Symantec, Marian Merritt, muitos ataques poderiam ser evitados se os consumidores tomassem as mesmas medidas de segurança que recorrem em seus PCs.

Consciência

“Enquanto os consumidores protegem seus computadores, existe uma falta geral de consciência para proteger seus smartphones”, avalia Merritt.

Recentemente, a empresa de segurança on-line Kaspersky publicou um estudo que mostra que os criminosos cibernéticos focaram suas atividades nos dispositivos móveis, uma vez que eles estão em contato com o usuário em tempo integral, ao contrário dos PCs. E 99% dos malwares desenvolvidos se destinam à plataforma Android.

Cuidados

Mas isso não significa que usuários iOS (Apple), Windows Phone e BlackBerry estejam invulneráveis. Muitas vezes, a perda de informações importantes e sigilosas se dá quando com a perda ou roubo dos próprios equipamentos, que não possuem sistemas de segurança habilitados, como desbloqueio por senha, rastreadores ou sistemas que deletam todo seu conteúdo, remotamente.

Outro vilão invisível, de acordo com a Symantec, é o uso de redes Wi-Fi públicas, que permitem que terceiros tenham acesso ao tráfego de dados dos seus usuários. Hoje, cerca de 61% dos adultos brasileiros utilizam redes de Wi-Fi inseguras.

 

Compartilhar