Alô, consumidor!

Procon alerta para risco da 'metade do dobro' na 'Black Fraude'

Órgão reforça que consumidor deve ficar atento com falsos descontos

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
04/11/2024 às 18:14.
Atualizado em 04/11/2024 às 18:19

Período de promoções é terreno fértil para a atuação de golpistas (Reprodução/Pixabay)

Faltando 25 dias para a tradicional Black Friday, marcada para 29 de novembro, consumidores que pretendem fazer compras - seja nas lojas físicas ou pela internet - devem redobrar a atenção já a partir de agora. É preciso acompanhar a evolução dos preços, para que na data da promoção seja possível verificar se os itens estão mais baratos ou sendo vendidos “pela metade do dobro”. O alerta foi dado nesta segunda-feira pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Além dos falsos descontos, as pessoas precisam ficar alertas para não cair nas mãos de estelionatários, que se aproveitam da Black Friday para aplicar golpes. "Chegam via redes sociais, mensagens de aplicativos e até por telefone oferecendo preços extremamente sedutores para ludibriar os consumidores menos atentos”, afirma o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa.

O advogado destaca que, se o  preço estiver muito abaixo da média praticada pelo mercado, é preciso desconfiar. "Tenha cautela e confira se a oferta é real”, orienta Barbosa. Uma das formas para chegar a informação verificar o que é cobrado no endereço eletrônico oficial da loja.

O coordenador ainda reforça a máxima de nunca clicar em links oferecidos por esses anúncios suspeitos. "São enviados por meio de redes sociais, e-mails, aplicativos de mensagens, dentre outros”.

Além das fraudes, o órgão ainda listou os problemas mais comuns no comércio eletrônico:

  • Não entrega de produtos
  • Atrasos na entrega
  • Produtos com vício de qualidade
  • Produtos diferentes dos que foram oferecidos

Além disso, o Procon orienta os consumidores a sempre responder a si mesmo se, de fato, está precisando do produto, se tem o dinheiro para comprar à vista e se precisa ser agora. Se uma das respostas for “não”, a orientação é: “então não compre”.

Quem tiver problemas pode procurar o Procon da cidade ou formalizar a queixa no site www.consumidor.gov.br

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