Rede varejista Ricardo Eletro de volta às origens

Guilherme Guerra - Minas Marca
13/05/2013 às 12:04.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:38

Nesta entrevista, Ricardo Nunes, presidente da Máquina de Vendas, revela porque decidiu retornar a conta da Ricardo Eletro para uma agência de comunicação mineira.

Porque o senhor decidiu retornar a conta da Ricardo Eletro para uma agência mineira?

Comecei a fazer um trabalho com a Fischer&Friends (agência de comunicação paulista) na área de marketing no segmento de móveis. Cheguei a passar parte da conta para lá, mas apesar de não ter sido uma experiência ruim, percebi que era melhor voltar a conta para Minas Gerais. A Pro Brasil Propaganda já atende à Ricardo há muitos anos, está mais próxima da empresa, tem conhecimento da marca e construiu todo o conceito da marca junto com a empresa. Com o trabalho em outra agência, o desgaste seria muito grande, assim como o tempo de aprendizado. Decidi então, retornar às origens.

Quais as suas expectativas com o retorno da conta para a Pro Brasil Propaganda?

A minha expectativa já é com a campanha do Dia das Mães. Eu tenho confiança total na Pro Brasil. Existe todo um conhecimento que a Pro tem da marca, que nenhuma outra agência possui e, adquirir esse conhecimento, iria gastar muito tempo. Em varejo a gente não pode perder tempo. Fizemos esse retorno de forma rápida e, como varejo é todo dia, com a Pro já conhecendo o funcionamento, o processo se torna mais fácil.

Podemos concluir que o custo de mudança de uma agência é alto?

A mudança e o aprendizado são coisas que precisam de tempo. Além disso, eu participo muito do marketing da empresa, estou muito presente, juntamente com a agência, no andamento das ações. Como a área comercial da empresa está em Belo Horizonte, o deslocamento é menor e eu ganho tempo. Então, optei por voltar a fazer o trabalho de sempre, que é bom, muito elogiado em todo Brasil e inovador. Durante os três anos de fusão entre a Ricardo Eletro e o Grupo Insinuante, houve alguns momentos em que a marca se perdeu. Junto com a agência, foi possível reencontrar a marca, manter seus conceitos e continuar com um posicionamento bem claro.

Como está o mercado em 2013?

Para a Máquina de Vendas, este ano está muito melhor do que nos anos anteriores. Mas, como ainda estávamos em um processo de organização interna, não tenho uma base sólida para fazer tal comparação. Passamos por um período muito grande de reestrutura-ção. Assim, o ano de 2012 foi muito voltado para a aquisição e a construção da Máquina de Vendas. Em 2013, estamos todos voltados para a operação, que é a parte de vendas, marketing e compra. Nós estamos bem no mercado, já alcançamos um crescimento em torno de 8% a 10% frente ao ano passado em relação às vendas. O resultado da companhia também está bom na região. O cenário não está fácil e esperávamos estar melhores, mas, no geral, estamos bem. O nosso objetivo é fazer com que a empresa volte a investir mais em vendas e traga mais rentabilidade em 2013.

Qual a importância de ter uma comunicação consolidada no mercado de varejo?

Comunicação para mim é tudo. É, no mínimo, 60% do nosso negócio de varejo. Não adianta ter um bom produto ou preço, se não tiver a comunicação e o marketing bem feitos. Durante a nossa experiência, o produto estava todo certo, mas não tinha a ‘cara’ da Ricardo Eletro. Voltando a conta para a Pro Brasil, estamos 100% alinhados com a comunicação, e o resultado já está aparecendo.  

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