Setor da construção civil celebra balanço positivo após cinco anos de ‘vacas magras’

Paulo Henrique Lobato
phlobato@hojeemdia.com.br
03/03/2020 às 08:59.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:49
 (Flávio Tavares/Arquivo Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Arquivo Hoje em Dia)

Apesar da alta no preço dos imóveis novos em BH, a construção civil comemora o retorno de números positivos após cinco anos de queda. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor fechou 2019 com alta de 2%. O PIB nacional geral deve er divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4) e deverá ficar em torno de 1,2%.

“A perspectiva para 2020 é boa para a construção civil. A taxa de juros baixa favorece o financiamento. Os bancos lançam novas modalidades de financiamento”, diz Renato Michel, vice-presidente do Sinduscon.

A taxa de juro básica do país, a Selic, em 4,25%, no menor patamar da história, possibilitou a muitas famílias entrarem para o mercado de financiamento de imóveis. As construtoras estão em festa. 

O gerente de vendas da Anuar Donato, Tito Fantini, destaca ainda que imóveis se tornaram opções ainda melhores de investimento. As aplicações tradicionais, incluindo os Fundos DI, Tesouro Selic, CDIs e Caderneta de Poupança, de agora em diante sequer irão resguardar o valor nominal do dinheiro. 

Já as aplicações de risco, como Bolsa de Valores, têm hoje alto grau de volatilidade. “Basta ver como o coronavírus vem derrubando pregões em todo o mundo. Com o alto grau de globalização do mercado atual, qualquer ‘espirro’ – me perdoe pelo trocadilho – derruba as previsões e o efeito cascata é a desvalorização desses papeis”, exemplifica Fantini.


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