Tarifas de celular e energia puxaram alta do IPC-S

Wladimir D'Andrade
01/10/2012 às 10:42.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:42

As tarifas de telefonia celular e de luz foram dois dos principais itens responsáveis pela aceleração da alta de preços dos grupos Comunicação e Habitação, respectivamente, e consequente alta de 0,54% no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no encerramento de setembro, divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A tarifa de telefone móvel passou de alta de 0,48% na terceira quadrissemana de setembro para 0,89% na leitura seguinte. Já a tarifa de eletricidade residencial acelerou de 0,24% para 0,70% no período.

Além de Comunicação (0,27% para 0,51%) e Habitação (0,37% para 0,40%), apresentaram aceleração da alta de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de setembro os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,42%), Transportes (0,11% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,25%).

Para cada uma dessas classes de despesa, as maiores influências de alta foram registradas pelos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 0,57%), serviço de reparo em automóvel (-0,07% para +0,69%) e alimentos para animais domésticos (0,37% para 0,92%), respectivamente.

Entre os grupos que desaceleraram a alta na última leitura de setembro ante a anterior o destaque ficou com Alimentação, que passou de 1,28% para 1,23% nesta base de comparação com o grupo sendo puxado para baixo pelo item hortaliças e legumes (1,50% para -2,09%). Vestuário (0,64% para 0,60%) e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,07%) também desaceleraram por causa, principalmente, de calçados (0,64% para 0,31%) e salas de espetáculo (0,71% para -0,73%).

Na lista dos cinco itens que exerceram maior pressão de alta no IPC-S da última quadrissemana de setembro em relação à anterior, aparecem batata-inglesa (de 24,38% para 25,12%), cebola (de 18,59% para 19,78%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,24% para 0,70%), plano e seguro de saúde (estável em 0,63%) e pão francês (de 2,47% para 2,65%).

As maiores pressões de baixa no indicador foram registradas pelos itens tomate (de -5,68% para -13,55%), alface (de -7,79% para -7,88%), cenoura (de -4,73% para -9,96%), sanduíches (de 0,15% para -0,58%) e pimentão (de -2,95% para -15,50%).
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