O preço da energia à vista no mercado livre tende a subir com a falta de chuvas, embora a demanda esteja crescendo pouco, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Para ele, a alta na demanda em julho foi modesta. A EPE prevê crescimento de 3,5% no ano. Do lado da oferta, o período de clima mais seco neste ano afeta os preços.
"É um fenômeno natural, mas só atinge quem está exposto ao mercado", afirmou Tolmasquim, após participar, no Rio, do lançamento do Índice Corporativo de Energia Renovável. Ele destacou que quem já tem energia contratada não é afetado. "Quem sofre com o aumento do preço no mercado spot é usina atrasada ou consumidor que, por acaso, não esteja contratado", completou.
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