Triângulo receberá R$ 2,3 bilhões em usinas de açúcar e álcool

Bruno Porto - Do Hoje em Dia
06/02/2013 às 10:52.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:46
 (Wellington Pedro/Imprensa MG)

(Wellington Pedro/Imprensa MG)

A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) assinou  com o governo de Minas protocolo de intenção que prevê investimento de R$ 2,350 bilhões e a geração de 7,7 mil empregos diretos na região do Triângulo Mineiro. O acordo foi firmado na terça-feira (5)

A CMAA vai expandir a capacidade da usina Vale do Tijuco, em Uberaba, e da usina Uberlândia, no município de mesmo nome, que ainda receberá uma nova usina, a Floresta dos Lobos. Parte deste investimento já estava contemplado em protocolo de intenções firmado entre as partes em 2006, mas que não foi integralmente executado.
Os três empreendimentos terão ao final do investimento uma capacidade de moagem de 13 milhões de toneladas de cana por safra.
 
Capacidade
 
A usina Uberlândia, que já recebeu R$ 3,1 milhões, terá agora mais R$ 1,3 bilhão. O plano é saltar de uma capacidade de moagem de 1,5 milhão de toneladas/safra para 6 milhões de toneladas/safra.Segundo a empresa, o faturamento previsto para 2014, de R$ 152 milhões, será ampliado para algo próximo a R$ 336 milhões a partir de 2016. Nesta unidade a previsão é de geração de 3 mil empregos diretos.

Também em Uberlândia, a usina Floresta dos Lobos será erguida com uma capacidade de moagem de 3 milhões de toneladas de cana por safra, o dobro do previsto inicialmente, e com desembolso de R$ 715 milhões.

A expectativa para a planta é de faturamento de R$ 117 milhões em 2016 e de R$ 295 milhões a partir de 2018. No caso da usina Vale do Tejuco, em Uberaba, que opera desde 2010, a expansão engloba a produção de açúcar.

O aporte planejado é de R$ 335 milhões. As receitas vão saltar de R$ 239 milhões apurados em 2012 para R$ 464 milhões a partir do ano de 2016. “No açúcar, a demanda mundial cresce e pede uma maior oferta, por isso o investimento. Já para o etanol, ainda vemos como uma incógnita a política governamental para o setor, mas confiamos no produto como combustível”, afirmou o presidente da empresa, Carlos Eduardo Turchetto Santos.
 
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