NEGÓCIOS

Varejo de Belo Horizonte tem o melhor mês de janeiro da última década

CDL aponta resultado positivo atrelado à queda de juros e aumento de massa salarial

Da redação
portal@hojeemdia.com.br
26/03/2024 às 18:30.
Atualizado em 26/03/2024 às 18:52
 ( Divulgação CDL/Galeria Ouvidor)

( Divulgação CDL/Galeria Ouvidor)

Após uma década de recuo e períodos de crescimento tímido, setor varejista reage positivamente às mudanças econômicas, como queda da taxa de juros e aumento da massa salarial. Para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), se cenário persistir, a recuperação registrada em janeiro será ainda melhor até o fim de 2024. O levantamento “Termômetro de Vendas” mostra incremento de 1,92% no volume de vendas, em comparação a dezembro. A análise comparativa anual (Jan܂24/Jan܂23) também ficou acima dos últimos 10 anos, revelando alta de 1,84%.

“É um crescimento histórico. Viemos de uma trajetória marcada por quedas, especialmente de 2015 a 2018. Em 2019 tivemos um crescimento discreto, porém, na sequência voltamos a cair, por conta da pandemia. 2020 e 2021 foram de recuo. Em 2022 e 2023 tivemos crescimentos tímidos", analisa o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva. "Alcançar um aumento de quase 2% demonstra que nosso comércio está vivo e reagindo bem às mudanças econômicas”, completa. 

Ainda de acordo com o dirigente, a contínua geração de empregos, o aumento da massa salarial e a redução dos juros, como o recente sexto corte da taxa Selic, têm permitido às famílias exercer maior consumo.

“Janeiro, normalmente, é um mês desafiador para o varejo devido às obrigações fiscais, como IPVA e IPTU, que impactam diretamente na renda das famílias. Ainda assim, os resultados surpreenderam positivamente e obtiveram o melhor desempenho para o período nos 10 últimos anos. Se esse cenário persistir, a tendência é que, ao longo do ano, a recuperação econômica seja ainda mais significativa”, acredita.

Na comparação mensal (Jan.24/Dez.23), todos os segmentos do varejo de Belo Horizonte tiveram performances positivas, com destaque para Drogarias e Cosméticos (13,33%);  Informática (10,6%),  Supermercados (8,5%), Papelaria e Livraria (7%)

“O consumo em Belo Horizonte tem se mantido robusto, estimulado por um ambiente de taxas de juros reduzidas, inflação em declínio e mercado de trabalho forte. Dentro de nossa realidade, estamos acompanhando o ritmo nacional e estadual de crescimento das atividades econômicas no varejo. Isso é um sinal positivo de recuperação econômica”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.

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