Lançada há cerca de um mês, a minissérie "Adolescência", da Netflix, é um fenômeno de audiência e repercute em todo o mundo, explorando as influências tóxicas e misóginas às quais os jovens são expostos na internet. A trama conta a história de um garoto de 13 anos, acusado de matar de forma violenta uma colega de escola. 

O machismo e os desafios para controlar o uso das redes sociais entre os adolescentes - temas explorados na série - serão debatidos em uma mesa redonda do curso de Psicologia das Faculdades Promove. O bate-papo sobre a minissérie será nesta quinta-feira (10), às 19h30, no auditório da unidade Prado (R. dos Pampas, 484). A participação é gratuita.

Jovem vulnerável ao bullying, exposto a conteúdos online misóginos e influenciado

A minissérie britânica Adolescência tem conquistado o público global com uma narrativa inquietante sobre a complexidade da juventude contemporânea. Dirigida por Philip Barantini e escrita por Jack Thorne e Stephen Graham - que também assume o papel do protagonista, Eddie Miller -, a produção de quatro episódios acompanha a história de Jamie Miller (Owen Cooper), um adolescente de 13 anos, cuja vida toma um rumo inesperado. 

À medida que a trama avança, camadas da personalidade do adolescente e de seu entorno são reveladas: ele é um jovem vulnerável ao bullying, exposto a conteúdos online misóginos e influenciado por figuras controversas. Nesse contexto, a série ainda questiona como a combinação de falta de suporte familiar e escolar, pressão social e radicalização digital podem moldar comportamentos. 

Para além de um drama policial, Adolescência se destaca como um alerta sobre as influências do ambiente digital, social e familiar na formação dos jovens. A produção da Netflix também convida o espectador a refletir sobre a responsabilidade coletiva - de pais, educadores e sociedade - em um mundo em que os jovens têm acesso irrestrito a conteúdos potencialmente prejudiciais.

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