Eleições inclusivas

04/10/2018 às 06:39.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:47

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas está se desdobrando para garantir o voto de eleitores que residem em áreas rurais, comunidades ribeirinhas, quilombolas, aldeias indígenas e outras áreas mais remotas, com quase ou nenhuma comunicação. De acordo com a Justiça Eleitoral, os desafios vão muito além da logística para a entrega da urna eletrônica, que por vezes só chega de barco ou helicóptero. Além da distância, a instabilidade ou até mesmo a falta de energia nestas áreas também representam uma dificuldade extra. Após o encerramento da votação, a transmissão dos votos será feita via satélite, por meio de um equipamento portátil.
 
Crime eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu mais de 16 mil denúncias de atos irregulares cometidos pelos candidatos e seus aliados durante o período eleitoral. A maioria das denúncias, por meio do aplicativo Pardal, foi de propaganda irregular, com 11 mil registros. O Pardal foi lançado pelo TSE em 2016, e nele é possível fazer denúncias de propaganda de rua irregular, compra de votos, uso da máquina pública, crimes eleitorais, entre outros. A região com maior número de denúncias foi o Nordeste, com cerca de 6 mil ocorrências.
 
Pesquisa
Pesquisa Datafolha divulgada na noite de terça-feira mostra que Jair Bolsonaro (PSL) alcançou 32% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) está com 21% e a rejeição do petista cresceu. Ciro Gomes (PDT) tem 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9% e Marina Silva (Rede) ficou com 4%.
 
Queda do dólar
Os desdobramentos da campanha eleitoral continuam influenciando o mercado financeiro. Na terça-feira, o dólar comercial caiu pelo segundo dia seguido e fechou cotado a R$ 3,935 na venda (2,08% de queda).
 
Voto de cabresto
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou uma nota alertando empresas, trabalhadores e a sociedade que empregadores não podem coagir ou adotar qualquer medida para direcionar os votos dos funcionários. A manifestação foi divulgada após casos de empresas cujos donos adotaram medidas para constranger os funcionários a votar no candidato Jair Bolsonaro (PSL). No documento, o MPT destaca que “a liberdade de consciência, convicção política ou filosófica, a intimidade e a vida privada são direitos fundamentais assegurados a homens e mulheres no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que devem ser respeitados no âmbito das relações de trabalho”.

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