Nove cidades mineiras convivem ainda com a incerteza de quem serão os próximos prefeitos. Por conta de problemas na Justiça, os candidatos que venceram as disputas não tiveram os votos contabilizados. Todos, porém, recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguardam julgamento.

É o caso dos moradores de Mar de Espanha, na Zona da Mata. O candidato Wellington Marcos Rodrigues (PSDB) teve a candidatura indeferida por desincompatibilização e, apesar de ter conquistado 4.285 votos, aguarda o julgamento do TSE para saber se poderá assumir o posto de prefeito. “Estou otimista. Meu caso não teve relação com ficha-suja ou com improbidade administrativa”, conta.

Segundo Rodrigues, foi encaminhado um ofício para o juiz local com a assinatura dele de presidente da OAB, depois de ele ter deixado o cargo. Sub judice, está o candidato Joaquim Magela (PMDB), que obteve 3.849 votos. “Wellington já foi impugnado e, agora, esperamos a confirmação do TSE. A cidade está na maior expectativa”, disse o peemedebista.

Prestação

Em São Pedro dos Ferros, Reginaldo Moura Batista (PPS) teve mais de 2,2 mil votos, mas a candidatura foi indeferida com recurso. “O pessoal fica sem saber, porque escolhe o prefeito e corre o risco de não ver ele assumir o posto”, afirmou Reginaldo.

O concorrente alega que teve a candidatura indeferida por rejeição das contas públicas quando foi presidente da Câmara. “Eu era presidente e teve uma diferença de R$ 53 em uma prestação de contas por erro do contador. Já resolvemos tudo, mas o jogo da oposição falou mais alto”, afirmou. A segunda colocada na eleição, Maria Célia, do PSDB, teve 400 votos a menos que ele.
 
Leia na http://177.71.188.173/clientes/hojeemdia/web/index.phpa situação de outros municípios mineiros com pendências eleitorais.

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