A juíza Marixa Fabiane, que preside o julgamento dos envolvidos no desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio , exigiu que Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", falasse sobre a quinta-feira, 10 de junho, data da suposta execução da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. "Acordamos na correria, acho que fizemos compra. No dia seguinte, na quinta-feira, Bruno levou a criança para a mãe dele conhecer o neto".

Depois, "Macarrão" e Bruno teriam voltado para o sítio. Por lá estava tudo tranquilo. Na quinta-feira, 10/6/2010, o acusado teria saído do sitio para fazer compras para o almoço. Segundo a polícia, este foi o dia do crime.

Luiz Henrique revelou que deixou o sítio para resolver algumas questões relativas a uma festa e só retornou às 16 horas. Neste dia, várias pessoas haviam ligado para "Macarrão", que disse para o goleiro: "Bruno, deixa essa menina em paz, pois o Jorge já esteve preso, o Cleiton já esteve preso.."

"Eu não sou um vagabundo. Qualquer coisa que acontecer a turma vai colocar a culpa em mim pois eu sou a corda mais fraca", disse . "Eu falei o Cleiton já foi preso, o "Jorjão" também, o 'Canela'... Eu não quero ser mais um para entrar no sistema, pois não sou bandido..."

Durante o depoimento, "Macarrão" chorou. Ele disse que estava pressentindo que Eliza ia morrer. O braço-direito de Bruno revela que se soubesse do paradeiro de Eliza ele iria revelar.

"Cara, me conta o que está acontecendo", disse Macarrão para Bruno. "Deixa de ser bundão", teria rebatido o atleta, que completou: "Deixa comigo", batendo no peito, segundo o acusado.

O réu revelou também que estava pressentindo que Bruno estava levando Eliza para a morte.

Veja a cobertura completa do "caso Bruno" na página especial do Portal HD.

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