EMPREGO INDUSTRIAL TEM MAIOR ALTA DESDE 2001

Jornal O Norte
15/02/2008 às 11:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:25




O emprego na indústria nacional fechou 2007 com crescimento de 2,2%, na maior alta da série histórica do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, iniciada em 2001. Em dezembro, no entanto, houve queda de 0,5% no contingente de trabalhadores da indústria em comparação com o mês anterior.

Os estados de São Paulo e Paraná foram destaque no crescimento do emprego industrial em 2007, com altas de 3,5% e 2,01%, respectivamente. Região Nordeste e Minas Gerais também tiveram taxas significativas, de 1,4% e 1,5%. No Rio Grande do Sul, onde o indicador permaneceu negativo ao longo de 2007, a taxa fechou positiva em 0,1%.

Em termos setoriais, a liderança ficou com alimentos e bebidas (4,0%), meios de transporte (7,7%), produtos de metal (7,3%) e máquinas e equipamentos (7,0%). Calçados e artigos de couro (-7,3%), vestuário (-3,7%) e madeira (-5,7%) apontaram os principais recuos de 2007.

Na comparação entre os meses de dezembro de 2006 e 2007, o emprego cresceu 3,5%, 18ª taxa positiva consecutiva. São Paulo (5,6%), Paraná (5,5%), região Norte e Centro-Oeste (3,6%) e Minas Gerais (2,8%) figuram com as contribuições mais significativas para o total do país.

Segundo o IBGE, a evolução positiva dos índices do emprego industrial ao longo do ano passado “reflete o maior dinamismo da atividade produtiva em 2007”.

- A variação negativa de 0,5%, observada na passagem de novembro para dezembro, sugere um movimento de acomodação, uma vez que o emprego crescia há cinco meses neste tipo de comparação, diz o instituto em nota.

Folha de pagamento também cresce

O ano de 2007 também foi positivo para a folha de pagamento real, que cresceu 5,4%. O avanço foi o maior desde os 9,7% assinalados em 2004.

Todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE apontaram incremento no valor da folha de pagamento real. O maior impacto foi registrado em São Paulo, de 4,7%, por conta dos avanços observados em meios de transporte (8,1%), produtos químicos (14,2%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,8%).

Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio Grande do Sul (8,4%), Minas Gerais (6,7%) e região Nordeste (6,3%).

Em dezembro de 2007, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 3,0% em relação ao mês imediatamente anterior, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma perda de 6,2% nesse período. Até outubro, no entanto, fora registrado crescimento por cinco meses consecutivos, acumulando nesse período um ganho de 4,2%.

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