Empresário que matou por R$ 7 diz que só queria 'furar' estudante

Zuleide de Barros
04/01/2013 às 12:35.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:17

"Eu não pretendia matar o rapaz. Só queria furar um pouquinho para assustá-lo e defender meu filho. Não ia matar ninguém por R$ 7", disse o empresário José Adão Pereira Passos, de 55 anos, ao delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, da Delegacia-Sede do Guarujá, no litoral sul paulista.

José Adão matou o estudante Mário Santos Sampaio, de 22 anos, no dia 31, após discussão sobre o preço do jantar na Pizzaria e Churrascaria Casa Grande, no bairro da Enseada.

O empresário é dono do estabelecimento e seu filho, Diego Souza Passos, de 23 anos, é gerente do local. José Adão e Diego se apresentaram à polícia na noite desta quarta-feira (2) e foram ouvidos e dispensados, mas a polícia deve pedir a prisão preventiva deles.

O estudante, que era de Campinas e estava com a namorada e dois amigos, questionou o valor da refeição, R$ 19,99, anunciada por R$ 12,99. Segundo Diego, o preço menor era cobrado antes das 18 e eram 19 horas.

Diego afirmou ao delegado que o pai havia autorizado a cobrança do valor menor, mas o estudante começou a agredir pai e filho. O gerente disse que desmaiou e só recobrou os sentidos após o crime. José Adão afirmou que deu apenas um golpe nas costas do rapaz, embora o boletim de ocorrência registre três facadas. No dia do crime, amigos da vítima disseram que houve um bate-boca e José Adão golpeou Sampaio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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