Catarse

Adriana Calcanhotto retorna a BH após repercussão de show voz e violão

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 14/10/2022 às 08:12.
 (Divulgação)

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Os palcos são diferentes – sai o Grande Teatro do Palácio das Artes e entra o Sesc Palladium –, mas o show que Adriana Calcanhotto apresentará na noite desta sexta-feira é o mesmo de novembro passado, mais uma vez acompanhada apenas do violão, repassando os principais sucessos – e não são poucos – da carreira.

Esse retorno, menos de um ano depois, é interpretado pela gaúcha de 57 anos como um ótimo sinal. “Nem era uma turnê tão estruturada, só voz e violão, mas está uma loucura, porque está tendo muita repercussão, em que estou retornando às cidades que já passei. Entendo é que porque está muito forte a coisa de cantar todo mundo junto. Estamos dando valor para isso, ao ver gente tanto no palco quanto na plateia”, salienta.

Apesar de apresentar um repertório muito semelhante ao de quando esteve no Palácio das Artes, Adriana observa que o show “vai mudando na estrada, sobretudo o ‘voz e violão’, que é mais ágil no sentido de atender um pedido ou coisas do tipo”. Para ela, é uma experiência maravilhosa, como se ela e o público estivessem “recuperando o tempo perdido”.

Nesse momento “pós pandemia”, ela não se importa em cantar os antigos sucessos, até porque Adriana tem se deixado levar pela emoção ao ver o público cantar junto com ela. “Essa é a minha prioridade: apresentar as músicas que as pessoas querem cantar. A gente acaba fazendo um arco, vindo lá de trás. Tem coisas antigas, coisas do meio do caminho da minha trajetória e também feitas durante as pandemia”.

Apesar de viver o fim da turnê, com a previsão de um novo espetáculo para o início de 2023, diz que esse não é o momento de testar nada. “As pessoas estão numa outra vibe e acho que é isso mesmo. É meio que uma celebração. Vamos encerrar esse ciclo, eles se encerram a gente querendo ou não, embora nem tenha começado a pensar no show novo. É esse outro motivo para as pessoas quererem ir, pois já está no fim”, destaca. 

Curiosamente, esse momento de agenda lotada remete há três décadas, após lançar “Senhas”, seu segundo disco. Lá estavam hits como a canção-título, “Mentiras”, “Esquadros”, entre outros. “Senhas”, por sinal, tem sido uma das mais pedidas nos shows. “É interessante ver como, 30 anos depois, passa a ressignificar, a ganhar novos sentidos. Ver esse vaivém no tempo é muito bonito”, assinala.

SERVIÇO
“Voz e Violão” – Nesta sexta, às 21 horas, no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046). Ingressos: Plateia I – R$ 150 (R$ 75, a meia), Plateia II – R$ 130 (R$ 65, a meia) e Plateia III – R$ 100 (R$ 50, a meia). Eles podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e na plataforma Sympla.

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