Amigos na 'Carne das Canções' estreia em disco de voz e violão

Vanessa Perroni - Hoje em Dia
11/01/2015 às 10:44.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:38

(Dani Gurgel)

A cena da música paulistana foi evidenciada pelo cantor Marcelo Pretto e o violinista Swami Jr, no recente álbum “A Carne das Canções”. O duo uniu o violão de sete cordas e o canto para gravar canções inéditas compostas por amigos como Luiz Tatit, Kiko Dinucci, Douglas Germano. Além de compositores que de alguma forma dialogam com o que rola por lá, a exemplo de Rodrigo Campos, Antonio Loureiro e Arrigo Barnabé.    “A gente tem a referência no passado, pisa o presente e olha para o futuro. Queria mostrar essa música nova. Tenho a sorte desses caras serem meus amigos”, diz Marcelo Pretto.   A parceria entre Marcelo e Swami data do início dos anos 2000, mas foi no ano passado que conseguiram colocar em prática o desejo antigo de registrar esse encontro em um disco. “Existe uma admiração mútua entre nós. E para selar essa parceria focamos o registro na cena paulista contemporânea que produz uma música excelente”, afiança o cantor Marcelo Pretto.   A construção dos arranjos lança mão da versatilidade vocal de Pretto (Barbatuques) e de Swami Jr. ao violão. O resultado “é um negócio diferente de um disco convencional de voz e violão”, segundo Swami, que priorizou dar voz aos músicos e compositores do universo da música alternativa de São Paulo.    O álbum inicia com um trava-língua no melhor estilo do forró com “Ratapaiapatabarreno” (Douglas Germano), e se mostra variado ao longo das 15 faixas que mesclam temática urbana em “Iara” (Antonio Loureiro & Luiz Tatit), com a visão do Pará em “Pixãim” (Walter Freitas e Joãozinho), e na bem executada “Abre a casa” (Beto Villares) que deixa na memória um gosto das canções dos anos de 1970.   “A Carne das Canções”, que dá nome ao disco produzido pelo músico Beto Villares, é uma parceria entre Swami Jr. e o escritor Tiago Torres da Silva. Os versos da música: “Se aprender a cantar/ for apenas soltar/ as palavras das prisões/ Pro que der e vier/ vou cantar se eu puder/ ver a carne das canções”, resumem a intenção do músicos de que a “canção fosse o centro de tudo”, nas palavras de Marcelo. 

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