'Anora' desbanca ‘Ainda estou aqui’ e leva o Oscar de Melhor Filme
Dez filmes estavam na disputa do maior prêmio do cinema mundial; longa de Walter Salles faturou estatueta de Melhor Filme Internacional

A torcida era imensa, mas “Ainda estou aqui” ficou sem o Oscar de Melhor Filme em 2025, frustrando a expectativa de um país quase inteiro. O prêmio máximo do cinema mundial foi entregue na madrugada desta segunda (3) para "Anora", durante cerimônia em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Momentos antes, o longa dirigido por Walter Salles fez história ao ficar com a estatueta de Melhor Filme Internacional - o primeiro Oscar do Brasil.
Estrelado por Fernanda Torres, o filme conta a trajetória da advogada Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, deputado federal assassinado pela ditadura militar em 1971. Disputou a estatueta com "Emilia Pérez", "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: Parte 2", "Nickel Boys", "A Substância" e "Wicked".
Quem foi Eunice Paiva
O filme dirigido por Walter Salles é um relato biográfico de parte da vida de Eunice Paiva, viúva do ex-deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar. O papel de Eunice é interpretado por Fernanda Torres.
Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após o desaparecimento do marido em 1971, no Rio de Janeiro. O filme é baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva.
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