Antes de conferir novo “Star Wars” no cinema, fãs desfilaram caracterizados

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
18/12/2015 às 07:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:23
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

Por mais que o pai insistisse, o filho não queria chegar perto de Darth Vader, escondendo-se atrás da mãe. Bastou chegar a turma dos Stormtroopers (os soldados imperais), com suas armaduras brancas, para provocar aquele alvoroço entre os frequentadores de um shopping de BH, durante “invasão” de personagens da saga de ficção científica “Star Wars”, poucas horas antes de o sétimo capítulo – “O Despertar da Força” – estrear oficialmente, à 0h de quinta-feira.

Mas a “força” mesmo estava com o peludo Chewbacca, o copiloto de Han Solo na trilogia original. Com o droide C3PO nas costas, ele era um dos mais solicitados para fotos, sempre respondendo com um aceno e um urro (ou o que fosse na linguagem wookie). A idolatria pela franquia provocou situações curiosas, como a mulher de um engenheiro civil se transformar em sua filha. A administradora Mônica estava com a roupa da mocinha Princesa Leia, cujo pai é o grande vilão Darth Vader, representado por Nílton Chaves.

“É, isso aqui está meio confuso”, concordou Leia, ladeada por Rey, essa sim, em seu papel correspondente na ficção e na vida real. “Ao que tudo indica, Rey é a filha de Leia”, disse a estudante Amanda, que construiu o figurino de sua personagem com base nos trailers de “O Despertar da Força”. O pai, Nílton, estreava oficialmente sua fantasia, pela qual pagou cerca de R$ 2 mil. “Está uma sauna aqui dentro, mas vale a pena por levar alegria às pessoas”, registrou o engenheiro, que já tinha sido um Stormtrooper antes de assumir um outro lado vilanesco.
 
“É legal ser a vilã”
 

Por sinal, o prazer de vestir a pele do Mal era um dos motivos da médica, recém-formada, Raquel Barbosa Leite escolher Sorzus Synn. Para quem conhece “Star Wars” apenas no cinema, provavelmente desconhece esse personagem, que só aparece nos livros sobre o universo expandido da saga. “Ele criou nada menos do que o Código Sith, o código do Mal. É legal ser a vilã às vezes, para ser diferente, porque na vida real a gente já é do bem”, salienta Raquel, que encomendou sua roupa de Sorzus a uma costureira.

Ela e outros 40 integrantes do Conselho Jedi de Minas Gerais desfilaram pelos corredores do Boulevard Shopping, parando pelo caminho para fotos e também para duelos entre os representantes do Bem e do Mal. Havia personagens das três trilogias, como Luke Skywalker, pilotos da Aliança Rebelde, o Povo da Areia e Padmé Amidala, que, poucas horas depois, seriam os primeiros a ver o novo filme no cinema. Todos eles usaram a “força” e a internet para esgotarem, em 25 minutos, os ingressos.

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