O premiado roteirista e dramaturgo mineiro Carlos Alberto Ratton, autor da novela "Mandacaru", faleceu na madrugada desta terça-feira (2), aos 76 anos, no Hospital Madre Teresa, no Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte. Carlos deixa dois filhos, Ana Rita e Matheus.
De acordo com o irmão, o também cineasta Helvécio Ratton, Carlos sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentemente e, nessa ocasião, foi detectado um câncer de pulmão em estágio avançado.
O velório do artista será aberto ao público, com início às 10h na capela 5 do Cemitério do Bonfim, Noroeste da capital. O enterro está programado para 13h.
"É uma perda muito grande. Carlos era um artista de muito talento, como dramaturgo e como roteirista. Fizemos bons trabalhos juntos", afirmou Helvécio.
Biografia
Nascido em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, no dia 30 de janeiro de 1943, Carlos foi o roteirista principal da sinopse original e de 90 capítulos da novela "Mandacaru"; de episódios do programa "Brava Gente" (SBT); além de novelas e minisséries para a TV portuguesa.
Foi premiado no cinema nos festivais de Brasília, Mar Del Plata e Miami pelo roteiro de "Amor & Cia" (1998). Venceu o festival de Havana com "Tigipó" (1998) e o FestiRio com "Vivos ou mortos".
Também escreveu episódios de "Você Decide", na Globo (1992); o filme "Dois Homens Para Matar" (1984); e diversas peças de teatro, como "Dorotéia Vai À Guerra", com o qual foi vencedor do prêmio Molière.
Em 2012, Carlos Alberto Ratton foi finalista do 57° Prêmio Esso de Jornalismo pela série de reportagens “Endinheirados”, publicadas no jornal Diário do Litoral, do Guarujá, litoral paulista.