“Antônio” e “Lídia” vivem uma história cheia de desencontros pelas mãos de Celso Viáfora, um dos mais produtivos compositores brasileiros. O músico e a cantora, egressos de festivais da canção dos anos 1980, formam o par romântico do e-book “Amores Absurdos”. O compositor e, agora, escritor lança a obra em BH, neste domingo, às 11 horas, no Museu de Arte da Pampulha.   Em show no formato “voz e violão”, Viáfora relembra canções como “A Cara do Brasil”, “Por um Fio”, “Que Nem a Gente” e apresenta canções da trilha sonora do livro/CD/e-book.    Na história, Antônio é paulista e Lídia, gaúcha. Eles se esbarravam em festivais, em várias cidades, e se encontram na histórica Tiradentes. Mas por que esta cidade? Por causa do sonho.    “Sonhava com pessoas que eram íntimas apenas nestes sonhos e, na primeira vez que fui para Tiradentes, vi que o cenário da cidade era aquele em que elas estavam. Foi muito doido”. Na cidade, Viáfora só não encontrou as amizades oníricas.    A inspiração para escrever um livro, diz, veio enquanto esperava o “barro certo”, num momento de “seca” para as composições.    “Compunha e nada me agradava. Antigamente, achava que a inspiração tinha secado. Hoje, fico mais calmo. Uma hora volta”, considera ele, que já compôs cerca de 500 músicas, pelo menos 200 delas gravadas por importantes nomes da MPB.   Numa madrugada, acordado, o artista, então, foi para o computador escrever. “Em um primeiro momento, não sei se era um desabafo, uma crônica”.    Dois meses depois disso, o lado compositor – para comprovar a experiente tese do artista – realmente voltou. “E vi que estava compondo canções que tinham tudo a ver com o livro”.    Viáfora consultou um amigo sobre as possibilidades de juntar som e letra em um mesmo suporte e, então, fez-se o e-book!    “Domingo no Museu”, com Celso Viáfora, domingo, às 11 horas. Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílo Negrão de Lima, 16.585). Ingressos à R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

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