Conversas sobre a vida pessoal de funcionários e visitantes do Inhotim são pontos para experiências

Cínthya Oliveira - Hoje em Dia
Publicado em 07/12/2015 às 08:14.Atualizado em 17/11/2021 às 03:14.
 ( William Gomes/divulgação)
( William Gomes/divulgação)

A artista plástica DDaniela Aguilar não costuma gostar de visitas guiadas em museus, mas, desta vez, topou participar da experiência. E amou. “Sinto que foi interessante tanto para mim quanto para o funcionário, que é um rapaz de 18 anos que quer estudar engenharia de produção”, contou, à reportagem.

Sua amiga, a também artista plástica Zélia Mendes, viveu momentos emocionantes ao visitar o parque com Reinaldo Santana, conhecido como Rei Batuque – contratado do Inhotim para dar aulas de percussão a crianças da comunidade de Marinhos.

Ao falar sobre uma obra que não gosta, Reinaldo a levou para a capela do Inhotim, uma construção antiga, que fazia parte de uma comunidade que existia ali, onde é o parque. Ele se incomodava ao ver que não era mais a igreja de um vilarejo. “Vamos ver se consigo mudar seu pensamento e fazer você gostar daqui?”, desafiou Zélia.

“Eu disse a ele que a capela agora não era mais uma Igreja Católica, mas era um espaço onde pessoas de todas religiões do mundo poderiam sentir paz. Ele disse que o ajudei a mudar a perspectiva”, completou.

E sim, Reinaldo adorou a experiência. “Esse encontro com a Zélia foi muito positivo para os dois. Trocamos números de telefone e combinamos de manter contato”, disse o percussionista.

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