Curta representa Minas em festival cearense

Paulo Henrique Silva - Hoje em Dia
Publicado em 15/11/2014 às 08:52.Atualizado em 18/11/2021 às 05:01.
 ( ALUIZIO ALVES/DIVULGAÇÃO)
( ALUIZIO ALVES/DIVULGAÇÃO)
O diretor Cássio Pereira dos Santos admite que é um clichê narrativo, mas a história de uma garota que sonha conhecer o mar vem abrindo muitas portas para o curta “Marina Não Vai à Praia”, único filme made in Minas em competição no 24º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, com início neste sábado (15) em Fortaleza.
 
De acordo com o realizador, a universalidade do tema leva a produção a “dialogar com o mundo inteiro”, razão pela qual foi bem recebido no Festival de Aspen, nos Estados Unidos. A primeira exibição aconteceu em janeiro, durante a Mostra de Tiradentes, e de lá para cá já contabilizou 15 festivais nacionais e internacionais.
 
“Esse desejo de ver o mar não deixa de ser um clichê narrativo, mas no bom sentido do termo. É algo que não existe apenas no Brasil, apresentando elementos que facilitam a comunicação com muita gente”, analisa Cássio, que usou como locação a sua cidade natal, Cruzeiro da Fortaleza, no Triângulo Mineiro.
 
Nesse pequeno município de pouco menos de 4 mil habitantes também foram escolhidos os protagonistas. A trama acompanha uma garota de 15 anos, com síndrome de Down, que vê o sonho de conhecer o mar mais próximo de sua irmã, que excursionará com a escola pelo litoral. A menina não sossegará enquanto não convencer todo mundo de que pode participar.
 
 
FILME EM MINAS
 
Com sete curtas no currículo, Cássio se formou no curso de cinema da Universidade de Brasília em 2003. Atualmente morando em Uberlândia, na casa dos pais, ele realizou “Marina Não Vai à Praia” com recursos do programa Filme em Minas. Ele prepara o roteiro de um longa-metragem, que será filmado em Brasília, no próximo ano, e voltado para o público jovem.
 
Apesar de a disputa pelo Troféu Mucuripe ter apenas um mineiro, o Estado estará representado por Marcos Pimentel, diretor de filmes premiados como “Sopro” e “Sanã”, e por João Batista de Andrade, realizador de “O Homem que Virou Suco” (1980) e “O País dos Tenentes” (1987), um dos homenageados do festival ao lado da atriz Deborah Secco e do diretor argentino Daniel Burman (“Dois Irmãos”).
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