CINEMA

Débora Falabella participa do lançamento da revista Elipse, nesta quinta-feira, no Sebrae

Da Redação
09/11/2022 às 17:30.
Atualizado em 09/11/2022 às 17:36

Débora Falabella comenta a sua trajetória no cinema, marcada por sucessos de crítica como "2 Perdidos numa Noite Suja" (Coevos Filmes/Divulgação)

O momento é de festa. Para comemorar os números do audiovisual mineiro, cuja força está expressa em duas pesquisas recentes sobre hábitos de consumo e perfil socioeconômico da atividade, a revista Elipse dedicou uma edição inteira à produção do Estado, que marcou o início do cinema brasileiro com Humberto Mauro e que, agora, vive a expectativa de concorrer ao Oscar 2023 com “Marte Um”, representante do país na premiação máxima da indústria cinematográfica.

O lançamento será nesta quinta-feira (10), às 14 horas, no auditório do Sebrae, dentro da programação da MAX, maior evento de audiovisual de Minas Gerais, com a presença da atriz Débora Falabella. Capa desta edição especial da Elipse, ela estará ao lado do editor-chefe Paulo Henrique Silva para analisar as expectativas para o cinema brasileiro para o próximo ano e lembrar uma trajetória pontuada por filmes como “2 Perdidos numa Noite Suja” e “Lisbela e o Prisioneiro”.

Idealizada pela ONG Contato, de Belo Horizonte, a Elipse chega à quarta edição com um olhar apurado sobre a produção audiovisual em Minas. A revista perfaz uma trajetória que começa nos primórdios em Cataguases e segue até os últimos movimentos de uma das cinematografias que mais crescem no país, a partir de nomes como Marco Antônio Pereira, curta-metragista de sucesso saído de Cordisburgo, e o quarteto fundador da produtora Filmes de Plástico, responsável por “Marte Um”.

“Nesta edição, a Elipse se integra ao projeto Minas Cine, que busca retratar o audiovisual mineiro com importante plataforma de articulação estratégica para o desenvolvimento do cinema brasileiro”, registra Helder Quiroga, coordenador da ONG Contato. “A escolha de ‘Marte Um’ para representar o Brasil no Oscar não veio por acaso. A revista ajuda a entender esse momento em que a nossa cinematografia ganha visibilidade mundial”, observa Paulo Henrique Silva.

Em suas 72 páginas, a revista envereda pela compreensão dos diversos atores que ajudaram a consolidar a atividade no Estado, como escolas, festivais, distribuidoras e políticas públicas. Destaca-se a história de Adelia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no país ("Amor Maldito"). A presença das mulheres na construção de nossa filmografia transparece ainda em artigos da professora Carla Maia e da crítica de cinema Kel Gomes.

Elas também mostram a sua força nos exemplos de Fernanda Starling, um raro nome feminino brasileiro que trabalha como técnica de som direto nos Estados Unidos, e Raquel Hallak, coordenadora há 25 anos da Mostra de Cinema de Tiradentes, festival que imprimiu a sua marca como vitrine e estimulador do cinema autoral no país. Sem falar nas irmãs Daniella e Francesca Azzi, que, ao lado de Eduardo Cerqueira, fundaram a distribuidora Zeta sem arredar pé de Belo Horizonte.

Minas Cine

Iniciativa da ONG Contato, o projeto Minas Cine busca materializar o desenvolvimento de uma plataforma de articulação, produção, difusão e formação de novos gestores e realizadores de audiovisual em Minas Gerais, por meio de cursos técnicos, pesquisas inéditas com perfil dos produtores e dos consumidores e websérie sobre o cinema mineiro em cada uma de suas regiões, além da quarta edição da ELIPSE, que traz alguns resultados dessas ações.

SERVIÇO

Lançamento da ELIPSE #4 - Nesta quinta, às 14 horas, no auditório da sede do Sebrae (Avenida Barão Homem de Melo, 329).

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