"Divergente" só deve interessar aos leitores

Hoje em Dia
17/04/2014 às 07:49.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:10
 (Paris FIlmes)

(Paris FIlmes)

“Divergente” é mais uma daquelas narrativas distópicas vagamente influenciadas por mestres como George Orwell ou Aldous Huxley, em que um regime autoritário controla a sociedade de modo opressivo lançando mão de tecnologias sofisticadas.

O longa adapta o primeiro romance de uma trilogia para adolescentes de Veronica Roth. Na trama, em uma Chicago pós-apocalíptica, isolada do mundo por uma muralha, a sociedade foi dividida em cinco grupos, segundo as virtudes de seus membros.

Em uma cerimônia anual, os jovens de 16 anos devem escolher um dos grupos, ao qual pertencerão pelo resto de suas vidas. Aqueles que não se enquadram nessa estrutura vivem como párias – os sem-virtudes – ou como divergentes – os que possuem mais de uma das cinco virtudes.

Extravagante e demasiado codificada, essa história asséptica sobre uma ditadura não é minimamente crível e só deve interessar o público familiarizado com o romance.

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