Celebrado em 13 de julho, o Dia Mundial do Rock é a inspiração para a primeira edição do “BH Rock Week”, que acontece dessa terça-feira (7) a segunda-feira, em casas noturnas e no quarteirão fechado da rua Pernambuco com avenida Cristóvão Colombo. Este é um entre os vários eventos que ocupam, ao longo do ano, a Savassi – um dos principais endereços da capital quando o assunto é cultura e lazer ao ar livre.

“A Savassi é um ponto de encontro tradicional da juventude. A escolha por fazer o evento na região é bem natural”, afirma Rodrigo Brasil, integrante da Ultra Music, que realiza o “BH Rock Week” ao lado da produtora Malab. “Mas é preciso seguir uma burocracia que é cada vez mais rígida. Mesmo o evento sendo em um espaço público, é preciso cercá-lo com grades”, completa.

O evento (que tem apoio do Hoje em Dia) terá 26 bandas (confira página 28), escolhidas por uma curadoria da Ultra Music, sendo seis delas selecionadas via edital RockUai. Entre elas, algumas já conhecidas do cenário mineiro – como Tianastácia, Pato Fu, Dibigode – e nacional – Boogarins, The Baggios e Cachorro Grande.

E tem mais

As ruas da região recebem, ainda, o “Savassi Festival” (evento que também tem apoio do Hoje em Dia), que, depois de realizar a tradicional festa da rua Antônio de Albuquerque no domingo (5), promove dois dias de shows gratuitos na Praça da Liberdade – nos próximos sábado e domingo.

Na festa em frente ao Café com Letras não foi difícil encontrar quem frequente o “Savassi Festival” desde o início, há 13 anos. O empresário Ricardo Lima, de 38 anos, foi um dos que aproveitaram o domingo para degustar a programação.

Ele sempre faz questão de sair do bairro Nova Granada e curtir as festas de rua da região Centro-Sul, devidamente acompanhado pela cachorrinha Muriel. “Acho importantíssimo ocupar bem o espaço público. Costumo ir a tudo que acontece de interessante na Savassi, como a festa italiana ou a feirinha de quinta-feira, bem como aos shows na Praça da Liberdade”, conta o empresário, que frequenta a Savassi desde a adolescência.

A arquiteta Glaucia Branco, 46 anos, gosta do clima da Savassi, mas acredita que a programação na cidade é muito concentrada para evitar riscos. “O belo-horizontino é um pouco acomodado, prefere eventos dentro dos limites da avenida do Contorno”.