Escritor e desenhista mineiro apresenta o pintor francês Rosseau aos jovens leitores

Viviane Moreno
vmoreno@hojeemdia.com.br
Publicado em 27/01/2017 às 18:48.Atualizado em 15/11/2021 às 22:36.

A coleção Pintando o Sete do selo Jovens Leitores agora está completa com o lançamento de “A Viagem de Rousseau” (Rocco, 36 páginas, R$ 29). A proposta é mais que bacana: o escritor, pintor, ilustrador e cartunista (mineiro de Araguari radicado no Rio de Janeiro) Luis Carlos Coutinho, o Caulos, apresenta aos jovens leitores sete grandes nomes das artes, usando, para isso, informações curiosas sobre os biografados, escritas de forma simples e ilustradas pelo próprio Caulos, a partir de obras originais dos homenageados. As referências estão no final de cada livro – verdadeiro convite a aprofundar o conhecimento.

O artista da vez é o francês Henri Rosseau (1844-1910), cujas pinturas surpreendem pelo meticuloso acabamento, pelo colorido exuberante e, principalmente, pela fantasia e absoluta liberdade. 

O leitor fica sabendo ali que Rosseau trabalhava na alfândega de Paris e pintava nas horas vagas. Por incompetência ou camaradagem dos seus superiores, ele nunca foi promovido, o que lhe rendeu mais tempo livre para pintar.

Aprende, ainda, que Rosseau é o inventor do “retrato paisagem”, que insere os personagens em seus próprios ambientes. E descobre que o pintor inventou que havia servido o exército no México e visitado florestas exóticas, apesar de nunca ter saído de Paris. 

Mas para Caulos, Rosseau não era um mentiroso, e sim um sonhador. E pintava o que sua mente criativa inventava: flores, frutas, animais, uma encantadora de serpente, uma cigana adormecida no deserto... Ele teria, na verdade, inventado um reino que faz nosso mundo mais bonito.

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