Escritor Michel Laub lança "A Maçã Envenenada" no "Sempre um Papo"

Elemara Duarte - Hoje em Dia
04/11/2013 às 09:43.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:53
 (Divulgação)

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Convidado no debate "Nova Literatura Brasileira", o escritor e jornalista gaúcho Michel Laub estará nesta segunda-feira (4), às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). A entrada é gratuita. O autor, de apenas 40 anos, vem à capital mineira para lançar seu sexto livro, "A Maçã Envenenada" (Editora Companhia das Letras). A obra se passa nos anos 1990, com base na histórica apresentação do grupo norte-americano Nirvana no estádio do Morumbi, em São Paulo.

Nele, um estudante de 18 anos, guitarrista de uma banda de rock e cumprindo o serviço militar em Porto Alegre, tem que decidir se foge do quartel – o que o levaria à prisão – para assistir ao enlouquecido show ao lado da primeira namorada. Imagine o que ele escolhe?

Pra inglês ver

O livro é o segundo de uma trilogia iniciada em 2011, com a publicação de "Diário da Queda". Com este romance, o escritor passou para a lista dos integrantes da edição 2012 de "Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros", da revista britânica Granta: a top de linha do mundo literário internacional.
Até o ano que vem, "Diário da Queda" chegará a 11 países. "Mas o ‘Diário’ já havia sido vendido para esses países quando a revista saiu. Neste caso, a carreira do livro é autônoma", salienta.

Mas a divulgação promovida pela inserção na respeitada lista não deveria ser celebrada? Laub diz que sim, mas admite que não mudou a sua vida. "Na vida há portas que abrem, portas que fecham". E nesse movimento das dobradiças, com ou sem Granta, a expectativa é a de que, em 2014, os livros de Laub cheguem a mais seis lugares no globo. Em "Diário", Laub fala de um garoto de 13 anos, que se machuca numa festa de aniversário. Outros ingredientes entram em cena, como a 2ª Guerra Mundial, o judaísmo, família, afeto e sobrevivência, para citar alguns.

O escritor diz que começou a escrever "A Maçã Envenenada", antes de "Diário da Queda". A trilogia já estava mais ou menos delineada em sua mente: os livros falam de acontecimentos históricos e seus reflexos em individualidades. E nisso, há as melhores histórias para contar.

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