Felipe José lança "Circvlar Mvsica"; músico gravou todos os intrumentos do álbum

Viviane Moreno - Hoje em Dia
21/05/2013 às 09:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:52

Apesar de tocar com muitos artistas e gostar da troca de experiências, Felipe José resolveu fazer de seu primeiro disco, "Circvlar Mvsica" – que será lançado nesta terça (21) e na quarta (22), no Teatro de Bolso do Sesc Palladium – um trabalho totalmente solo. Da composição à arte gráfica, passando pelos instrumentos: violão, violoncelo, flauta, guitarra, baixo, bateria, cantare (espécie de harpa de mão) e um sino que trouxe do Butão.

"Foi um desejo de aprender o processo da gravação. Sou formado em composição e faço mestrado na UFMG sobre improvisação, mas tinha pouca experiência na parte mais técnica, software de gravação, posicionamento de microfone. Fui aprendendo e vi que era possível fazer o disco sozinho, então resolvi dar conta do processo inteiro. Acabei gravando tudo e, quando terminei, resolvi aprender a mixar, fiz a arte gráfica, banquei a prensagem, tudo auto-financiado", diz.

Para levar o resultado ao palco, convidou músicos que tinham a ver com a sonoridade do disco. Nesta terça e na quarta, Felipe vai tocar violoncelo, violão, flauta e guitarra, ao lado de Bruno Santos (marimba e percussão), Pablo Passini (violão e guitarra), Joana Queiroz (clarinete e clarone). "Vamos tocar todas as músicas do disco e mais algumas coisas minhas, com formação variada, solo, trio e quarteto", antecipa.

Coletivo

Na sexta-feira (24), às 20 horas, Felipe sobe ao palco do Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174 – Fone: 3409-8290) para outra estreia: do Coletivo D’Istante, formado por ele e Edson Fernando, Guilherme Peluci, Henrique Iwao, Matthias Koole, Miguel Javaral, Pablo Passini, Rafael Pimenta, Ricardo Passos e Fernando Rocha – nomes que podem variar, dependendo da disponibilidade de agenda. A entrada, nesse caso, será gratuita.

O grupo apresentará improvisações sobre diferentes possibilidades de instrumentação, realizando "December 1952", partitura gráfica de Earle Brown, e "Cobra" (1984), jogo musical do norte-americano John Zorn. "É um coletivo de improvisação que fundei, primeiro com alunos da UFMG e, agora, com convidados de fora do meio acadêmico. Estamos ensaiando desde março", conta, observando que há músicos que tocam instrumentos étnicos, enquanto outros vêm de bandas de rock, garantindo variedade e riqueza.

"Esse trabalho tem bastante consistência, tem tudo o que prezo, a troca, o aprendizado em conjunto", diz, comparando que é o oposto do que fez em seu CD solo.


Serviço

Felipe José – nesta terça (21) e quarta (22), às 20 horas, no Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420 – Fone: 3279-1500). Ingressos: R$ 22 e R$ 11 (meia). Na ocasião, o CD será vendido ao preço de R$ 11.

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