Fli BH entra em cena para dar mais ênfase à leitura

Thais Oliveira - Hoje em Dia
12/06/2015 às 08:42.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:27

(Montagem HD)

Um evento descentralizado, tanto no que se refere ao recorte temporal (posto que várias ações já foram empreendidas) quanto na distribuição, pela cidade, das atividades previstas. Este é, segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, um dos trunfos do Festival Literário Internacional, o FLI BH, que acontece entre os dias 25 e 28 deste mês, sob o tema “Imagina o Mundo, Imagina a Cidade”.

Nesta quinta-feira (11) pela manhã, a organização reuniu a imprensa para apresentar a grade do evento, que tem curadoria de Afonso Borges, Beatriz Hernanz e Leida Reis.

Festa literária

A programação – gratuita – se desdobrará em conferências, palestras, mesas de debates, sessões de autógrafos, exposições, teatro, música, cinema, performances, intervenções urbanas, oficinas, entrevistas, saraus, narração de histórias e, principalmente, encontros.

A expectativa de anuência do público ao sempre sedutor convite da literatura é das mais positivas. “No pré-FLI (referindo-se aos eventos já realizados no curso deste ano, somando cerca de 100 ações), tivemos sempre lotação máxima, o que confirma a pesquisa (do Ibope) que aponta que BH é a cidade que mais lê”, disse Leônidas.

“Apesar de este dado ser muito importante, não foi o que nos impulsionou a criar o FLI, e sim a ideia de promover ainda mais a cultura e promover uma grande festa literária”.

Medalhões

Entre os escritores que vão passar pelo FLI estão: Milton Hatoum, Ana Miranda, Elisa Lucinda, Marina Colasanti, Humberto Werneck, Ana Martins Marques, Chacal, Carlos de Brito e Mello e Luiz Ruffato, além de Yolanda Reyes (Colômbia), Inês Pedrosa (Portugal), Juan Pablo Villalobos (Espanha) e Teresa Cárdenas (Cuba).

Mas o curador Afonso Borges frisa: “Apesar de trazermos mais de 100 escritores e de termos feito todo um processo de escolha destes escritores, este não é um festival apenas de nomes. A nossa preocupação foi trazer uma discussão e conteúdo para a cidade”.

O tema, ainda segundo ele, aponta para exemplos como Carlos Drummond de Andrade, “o nosso grande homenageado e eixo do festival, que saiu de Itabira para Belo Horizonte e depois, também daqui, para dizer o que é literatura”.

Intercâmbio

Escritora, editora-executiva do Hoje em Dia e também do corpo curatorial do FLI, a jornalista Leida Reis também falou sobre o tema. “Por meio do festival, será possível levar a cidade até o mundo e, ao mesmo tempo, de ver o mundo também por meio da cidade. Por isso, o evento inclui vários escritores de BH, que estarão ao lado de grandes nomes nacionais e estrangeiros”.

Festival Literário Internacional de Belo Horizonte – De 25 a 28 deste mês. Entrada gratuita.

Os gêmeos quadrinistas Fábio Moon e Gabriel Bá são alguns dos nomes que vão ministrar as oficinas, que são destaque do evento que contempla, ainda, a exposição “Cidades Escritas”, de Daniel Mordzinski
 

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