Com música especialmente composta por Lenine, coreografia de Rodrigo Pederneiras, cenografia e iluminação de Paulo Pederneiras e figurinos de Freusa Zechmeister, "Triz", a 34ª criação do Grupo Corpo, abre temporada na noite desta sexta-feira (30) no Grande Teatro do Palácio das Artes, onde fica em cartaz até 3 de setembro.
Daqui, o espetáculo segue para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro (de 8 a 11/9) e somente em novembro (de 20 a 29) ocupa o Teatro Alfa, em São Paulo.
Inspiração
A nova criação é inspirada na mira da mitológica espada de Dâmocles – suspensa por um tênue fio de crina de cavalo.
A espada é uma alusão para representar a insegurança daqueles que detêm um grande poder, e que podem perdê-lo de repente, devido a qualquer contingência. Por isso, o nome "Triz" – que tem nos vocábulos gregos triks/trikós (pelo, cabelo) sua provável origem etimológica – soa tão bem, já que a expressão "por um triz" representa também outro termo frequentemente adotado: "por um fio".
"Caminhei na linha tênue do medo da impossibilidade de criar a coreografia, foi realmente por um triz. E a dificuldade existiu não por razões artísticas, mas de saúde", comenta Rodrigo, que, no fim de 2012, passou por duas cirurgias – uma no ombro e outra no joelho.
A trilha conta com as participações do violinista francês Nicolas Krassik e do Quinteto da Paraíba, formado por Yerko Tabilo e André Araújo, Ronedilke Dantas, Caio Diniz e Xisto Medeiros.
Serviço
"Triz", do Grupo Corpo, no Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida AfonsoPena, 1.537, Centro). Nesta sexta (30) e no sábado (31), e dias 1 e 3/9. Sexta, sábado e terça, às 20h30. Domingo, às 19 horas.