Com vários amigos

Grupo Galpão lança websérie em 10 episódios com histórias da atriz Teuda Bara

Carreira da fundadora da companhia está com 83 anos e está cheia de projetos

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 13/10/2024 às 10:12.Atualizado em 13/10/2024 às 10:33.
Em “Tá lembrada, Teuda Bara?", a atriz recebe amigos de vida e de ofício para relembrar momentos icônicos da carreira: histórias da vida pessoal e profissional (Amanhã Filmes / Ítalo Vieira)
Em “Tá lembrada, Teuda Bara?", a atriz recebe amigos de vida e de ofício para relembrar momentos icônicos da carreira: histórias da vida pessoal e profissional (Amanhã Filmes / Ítalo Vieira)

O Grupo Galpão lança nesta segunda-feira (14) uma websérie sobre uma das fundadoras da companhia. Em “Tá lembrada, Teuda Bara?", a atriz recebe amigos de vida e de ofício para relembrar momentos icônicos da carreira: histórias da vida pessoal e profissional.

Os 10 episódios foram gravados na casa da própria Teuda, na companhia de amigos como Tutti Maravilha, Elza Cataldo, Chico Pelúcio, João Santos, Gilma Oliveira, Antonio Edson, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Bebeto Horta e Inês Peixoto. E serão publicados no Instagram e no Facebook do Grupo Galpão. O primeiro será lançado às 17h deste dia 14, e haverá novos episódios às segundas-feiras. 

Teuda Bara, 83 anos, está cheia de projetos e se diz muito satisfeita com as recentes homenagens.

“Foi uma delícia gravar os episódios com os amigos. A cada hora, chegava um, e a gente riu muito”.

Neste mês de outubro, além da websérie produzida pelo Grupo Galpão, ela acaba de participar do lançamento do curta-metragem Ressaca, de Pedro Estrada, no Festival do Rio.

No dia 18, Teuda estará no Teatro Sesiminas, em sessão única, com a peça “Luta”, de caráter biográfico e com direção e dramaturgia de Cléo Magalhães, Marina Viana e João Santos. Os ingressos estão à venda na  Sympla (clique aqui).

Entre os convidados da websérie, está o radialista Tutti Maravilha, grande amigo de Teuda. “Reviver histórias que vivemos juntos, encontrar e estar com Teuda Bara é tudo de bom. Sempre é um momento iluminado. Ela é uma pessoa iluminada, minha amiga querida. Foi um prazer participar deste filme, produzido pelo Galpão. Salve, salve, salve, Teuda Bara”.

Sobre Teuda Bara

Nasceu em Belo Horizonte, em 1941. Filha do major do corpo de bombeiros Augusto Mário França Fernandes, que criara toda a família tocando trombone de vara, e de Helena Magalhães Fernandes, enfermeira, cantora e parodista, Teuda nunca frequentou nenhum curso de formação teatral.

Aos 30 anos, Teuda estudava Ciências Sociais, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fazia teatro-jornal, junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. No terceiro ano, abandonou o curso e iniciou seu trabalho com o diretor Eid Ribeiro. Depois de fundar o grupo “Fulias Bananas” e de assistir à apresentação belo-horizontina de “Ensaio Geral do Carnaval do Povo”, seguiu a São Paulo, para trabalhar com o diretor José Celso Martinez Corrêa. Um ano depois, retornou a Belo Horizonte, inscrevendo-se, no início de 1981, naquilo que seria o berço em que se formaria o Galpão: a oficina de teatro dirigida por dois membros do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein.

Atriz e fundadora do Grupo Galpão, Teuda Bara atuou na maior parte dos espetáculos do grupo. No início dos anos 2000, viveu entre Montreal e Las Vegas para, a convite do renomado diretor Robert Lepage, participar do espetáculo “K.Á.”, do Cirque Du Soleil. De volta ao Brasil em 2007, retomou sua carreira por palcos e ruas brasileiros, ao lado do Galpão.

Estreou, em 2015, a peça “Doida”, produção independente, que ela própria encabeçou, e na qual divide a cena com seu filho caçula, Admar Fernandes. No cinema, atuou em filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “La Playa D.C.” (produção franco-colombiana), de Juan Andrés Arango, e “As Duas Irenes”, de Fábio Meira (representante brasileiro no Festival de Berlim em 2017). Pelo curta “Ângela” (2019), da cineasta mineira Marília Nogueira, foi premiada no Festival de Brasília com o troféu Candango de Melhor Atriz. 

Em 2019, Teuda estreou o solo “LUTA”, de caráter biográfico e com direção e dramaturgia de Cléo Magalhães, Marina Viana e João Santos. Realizou, a convite do Sesc São Paulo, o espetáculo virtual “Queria Teatro” (2020, segunda parceria com seu filho Admar Fernandes) e integrou o elenco do longa “O lodo”, de Helvécio Ratton. Em 2023, participou do filme “As Órfãs da Rainha”, com direção de Elza Cataldo. Recentemente, foi lançado o curta-metragem "Ressaca", com direção de Pedro Estada, estrelado por Teuda Bara e baseado no livro Teuda Bara: comunista demais para ser chacrete. 

Na televisão, destacam-se suas participações na novela “Meu Pedacinho de Chão”, de Luiz Fernando Carvalho, e na série “A Vila”, com Paulo Gustavo.

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