Influenciado por Frank Zappa, Pow Pents lança 'Controvérsias e Verborragia' nas plataformas digitais

Da Redação
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04/09/2021 às 18:30.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:49

(POW PENTS/DIVULGAÇÃO)

A inquietação de Pow Pents, guitarrista e compositor, não foi amenizada pela pandemia. Muito pelo contrário: nesse momento o lado produtor musical aflorou mais forte. O resultado é "Controvérsias e Verborragia", álbum com sete canções ácidas e irreverentes tocadas por alguns dos melhores músicos do Brasil.

As músicas foram mixadas por Ricardo Franja Carvalheira, que já trabalhou com Arrigo Barnabé, Joelho de Porco, Sá & Guarabyra e Titãs em alguns dos maiores estúdios do país. O álbum vai estar nas plataformas a partir de 10 de setembro.

O som e as letras ácidas do humor sagitariano de Pow Pents tem como marca o sarcasmo, a psicodelia e o virtuosismo musical, tendo como referências desde Frank Zappa até Mutantes. O álbum foi todo composto e gravado no decorrer da pandemia. Na produção, funcionou toda a experiência de quem, desde os 14 anos, já dava aulas em escola de música, tocava em bandas de baile e gravou um álbum independente tocando quase tudo já aos 18 anos. “Estava parado em relação a tocar. Pago minhas contas com o trabalho de luthier, mas decidi gravar um álbum com o melhor que se pode ter na música e no som”.

Para conseguir o resultado refinado que desejava, Pow Pents juntou alguns dos melhores músicos: Arthur Rezende na bateria, Adriano Campagnani no baixo, Deangelo Silva nos teclados, Rafael Rocha e Daniel Leal nos sopros e ainda participação de João Paulo Drummond no Vibrafone. Todos músicos experientes que já passaram por bandas de artistas Flávio Venturini, Toninho Horta, Vander Lee e Beto Guedes.

O pleno domínio das ferramentas musicais, desde a habilidade com o instrumento até a leitura à primeira vista, teve como resultado a execução virtuosa dos arranjos complexos de Pow Pents. Esmeria Bulgari é um caso à parte. Pow Pents conheceu a voz da cantora em um show dos Mutantes, em 2014. “Desde então, ouvi muito ela em trabalhos com Guilherme Arantes e na formação mais recente dos Mutantes. Aquela voz não saía a da minha cabeça, até que, já pensando no projeto, mandei a mensagem pelo Facebook mesmo e ela respondeu de imediato. Esmeria escutou, achou legal e fiquei impressionado de como ela abraçou o projeto. Ia cantar uma música só, mas se tornou a voz principal do disco”, comemora Pents.

Não foi só a voz que Esmeria trouxe para o projeto. Ricardo “Franja” Carvalheira, engenheiro de som com o nome em fichas técnicas de álbuns como Pirão de Peixe com Pimenta, de Sá & Guarabyra e a trilha do filme Cidade Oculta, de Arrigo Barnabé, além de ter feito trabalhos também Joelho de Porco e Titãs, foi uma sugestão da cantora para o compositor. “O que ele trouxe foi uma mistura daquela estética dos anos 70 com a modernidade de 2021. O que ele trouxe foi profissionalismo e uma estética muito nova”, se entusiasma o músico. 

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