(Arquivo Hoje em Dia)
Nem a imaginação mais fértil conseguiria especular sobre como ela seria na terceira idade, mas, se estivesse viva, Janis Joplin completaria 70 anos neste sábado (19).
A data é uma oportunidade para que pipoquem homenagens nos diversos shows covers espalhados por Belo Horizonte (como, por exemplo, a banda Lola, que se apresenta sábado no Jack Rock Bar, ou a Lithium, no Lord Pub).
A TV paga também aproveita para lembrar do ícone da Revolução Cultural dos anos 60. O GNT exibiu na quinta-feira (17) e reexibe na madrugada de domingo para segunda, à 1 hora, o programa "As Últimas Horas de... Janis Joplin". Trata-se de um documentário sobre a rebeldia e o sucesso da cantora texana, com narração da roqueira Pitty.
A Itália é um dos países que certamente homenageará Joplin. A cidade siciliana Catânia foi escolhida pelos fãs para receber o evento itinerante "Blow Rocks". Na ocasião, haverá show da banda cover The Rose, da cantora Tara Degl’Innocente – que já foi elogiada até por BBHC, primeira banda de Janis Joplin (com a qual tocou em novembro de 2010) e é considerada pela imprensa italiana como a Janis Joplin italiana.
Para quem quiser homenagear Janis Joplin curtindo bastante sua voz inconfundível, vale ir atrás de dois álbuns colocados no mercado norte-americano no ano passado.
A Legacy Recording/Sony colocou nas prateleiras os inéditos "The Pearl Sessions" (álbum duplo com gravações que haviam sido descobertas há pouco tempo pelo produtor Paul Rothchild), e o ao vivo "Big Brother and the Holding Company Featuring Janis Joplin – Live at the Carousel Ballroom 1968".
Símbolo
Janis Joplin nasceu na cidade de Port Arthur, no Texas. Sua carreira começou a dar certo na mudança para São Francisco, berço da cultura hippie.
Deixou poucos registros. Gravou o álbum "I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama!", com a Kozmic Blues Band, e o sucesso "Pearl", lançado após a sua morte. Um de seus momentos mais lembrados foi em Woodstock, em 1969. Foi encontrada morta no dia 4 de outubro de 1970.
Joplin é uma artista fundamental, não só pela qualidade de sua música, mas por ser um símbolo da independência e da subversão.
Escute Summertime, um dos sucessos da cantora: