Termina na noite desta terça-feira (23) a terceira edição da competição culinária MasterChef" (Band). Mais longa edição do talent show, a versão 2016 terá na final a disputa entre o paulista Leonardo Young e a mineira Bruna Chaves, que superaram os outros 19 participantes.

A disputa promete ser parelha. O chefe de cozinha Henrique Fogaça, que faz parte do júri da atração com o francês Erick Jacquin e a argentina Paola Carosella, não se arrisca em apontar um favorito. "São dois cozinheiros que cresceram muito na competição e que tiveram que se superar em alguns momentos. Os dois mereceram chegar à final", avalia.

No último desafio do programa, Leonardo e Bruna terão de preparar um cardápio completo, inventado por eles, com uma entrada, um prato principal e uma sobremesa.

"Quero fazer um menu que eles batam o olho e falem: essa é a Bruna! Minha intenção é mostrar que a gente consegue inspiração para montar um prato e misturar sabores de várias maneiras possíveis", adianta a mineira. Bruna, cuja especialidade é fazer bolos, mostrou versatilidade e conseguiu superar as diferentes etapas do programa. Na semifinal, derrotou Raquel Novais, uma das mais cotadas para levar o prêmio, com uma salada.

Já Leonardo afirma que busca superar o cansaço para chegar bem à final. "Participar do "MasterChef" é um teste de resistência e de sanidade mental, porque a gente fica esgotado mental, emocional e fisicamente. A competição exige o extremo do seu corpo e da sua cabeça", diz o paulistano, que se mostra confiante. "Eu cresci no final dessa competição. Ganhei algumas provas, bati na trave em outras, mas estou firme e forte", define.

Bruna confessa que não acreditava que pudesse chegar à finalíssima. "Eu sempre me imaginei em mais um episódio, em mais um dia, em mais uma gravação. Um passo de cada vez e, de repente, essa caminhada me trouxe até a final."

O vencedor ganha uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, uma das maiores escolas de gastronomia da França, R$ 150 mil, um kit de panelas e um carro. O segundo colocado também vai ganhar uma bolsa de estudos, na Le Cordon Bleu Ottawa, no Canadá.

Quanto à audiência, a edição deste ano teve média de seis pontos (cada ponto equivale a 69 mil domicílios na Grande São Paulo), o que deu à Band o terceiro lugar. Mas a atração já levou a emissora à vice-liderança e até ao primeiro lugar.

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"Os jurados de fato foram mais rígidos nesta edição. O Leonardo e a Bruna passaram por isso com competência", diz Cássia Campos, que participou da edição do ano passado.

Para ela, um mínimo detalhe pode definir quem será o vencedor. "O Leonardo lida melhor com a pressão. Já a Bruna tem o dom de transformar qualquer ingrediente em uma boa comida. Vai ser uma batalha forte."

Campeã da primeira edição, em 2014, Elisa Fernandes acredita que a mineira leva uma ligeira vantagem. "A Bruna mostrou que sabe cozinhar. O Leonardo tem carisma e competência, mas ela tem totais condições de, na hora da final, colocar o seu toque feminino especial no prato que fizer", diz.

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