Cem artistas

Mineirão vive dias de Rock in Rio com Planeta Brasil

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 24/09/2022 às 11:20.
O festival terá como cereja do bolo as presenças de 50cent (foto) e Lauryn Hill (Divulgação)

O festival terá como cereja do bolo as presenças de 50cent (foto) e Lauryn Hill (Divulgação)

São seis palcos diferentes espalhados pelo Mineirão. E é a primeira vez que um festival em Belo Horizonte possibilita essa quantidade de shows simultâneos, deixando o Planeta Brasil atrás apenas de Rock’ n’Rio, Lolalpalooza e Primavera Sound. A edição 2022, que acontecerá neste sábado e domingo, tem previsão para receber 120 mil pessoas e marcará a primeira vez em que o Gigante da Pampulha será 100% ocupado.

Autointitulado como “Maior Planeta Brasil de Todos os Tempos”, o evento terá cerca de 100 artistas, dos mais diversos segmentos musicais. Além de nomes fortes da cena brasileira, como Djonga, Vanessa da Mata, Duda Beat, Iza, Planet Hemp, Anavitória e Criolo, o festival terá como cereja do bolo as presenças de 50cent e Lauryn Hill, que virão ao Brasil diretamente do Estados Unidos e especialmente para se apresentar no Mineirão.

Lauryn Hill é uma das atrações mais aguardadas. Em 1999, com o celebrado “The Miseducation of Lauryn Hill”, ela entrou para a história do Grammy ao receber o troféu de melhor álbum do ano, o primeiro de hip hop a faturar o prêmio. Ela já esteve no Brasil, há três anos, apresentando-se apenas em São Paulo. Agora é a vez de BH ser o único palco a receber a voz potente de Ms. Lauryn.

No palco, os artistas prometem algumas novidades. A cantora Iza, por exemplo, testará, no primeiro dia do festival, alguns singles recém-lançados com o público, como “Mole”, “Mó Paz” e “Droga”, músicas que estarão presentes no álbum que será lançado ainda neste ano, pela Warner. E, claro, não faltarão hits como “Pesadão” e “Ginga”. Vitão, por sua vez, promete uma parceria inédita com Day Limms neste sábado.

“Viemos para furar a bolha do eixo Rio-São Paulo. Ficamos muito felizes de realizar essa história dentro da nossa própria casa, Belo Horizonte. Poder oferecer algo nesta dimensão em Minas é histórico. Fora toda a reverberação econômica na cadeia da música, do turismo, da gastronomia e tantas mais”, observa Henrique Chaves, da produtora SleepWalkers, que comemora 13 anos de realização do festival.

Com as dificuldades provocadas pela pandemia no setor cultural, o festival também impactará positivamente na economia local, a partir da geração de empregos diretos e indiretos. Na edição de 2020, por exemplo, foram criadas 2,3 mil vagas de trabalho. Os ingressos estão disponíveis no site do Planeta Brasil, a partir de R$ 290 – o passaporte para os dois dias sai por R$ 520 (meia entrada).

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