fHist itinerante

Ministra Cármen Lúcia e Zélia Duncan participam de evento sobre independência do Brasil em Minas

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
15/03/2023 às 17:58.
Atualizado em 15/03/2023 às 18:09

Edição do Festival de História (fHist) (Divulgação)

Estão abertas as Inscrições gratuitas para o fHist, edição itinerante do Festival vai resgatar histórias não contadas do processo de independência do Brasil. Evento acontece em Ouro Preto, Mariana e Belo Horizonte e terá a participação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, da historiadora Heloísa Starling e da cantora e compositora Zélia Duncan.

O evento será realizado de 13 a 29 de abril nas três capitais das Minas: Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte. A participação é gratuita, mas é necessário fazer inscrição no site www.festivaldehistoria.com.br.

Nesta edição, o fHist faz um convite à reflexão sobre o legado dos 200 anos de Independência e os desafios do presente, resgatando histórias não contadas e que foram apagadas da memória nacional em razão de problemas que persistem na nossa sociedade, como o racismo, o machismo, o genocídio indígena e a criminalização da pobreza.

A participação das mulheres nas lutas pela independência será um dos pontos centrais dos debates do Festival. Uma das histórias resgatadas será a de Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, fazendeira que tentou salvar a Inconfidência Mineira, com uma rebelião armada quando soube da prisão de Tiradentes, no Rio de Janeiro.

Ela será o tema da mesa de debates “Hipólita estava lá”, realizada em 29 de abril, em Ouro Preto, com as presenças da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, da historiadora Heloísa Starling e da cantora e compositora Zélia Duncan. No fHist, Hipólita será ainda homenageada, no mesmo dia, no Panteão dos Inconfidentes no Museu da Inconfidência.

Os historiadores Moacir Maia, Isabel Lustosa, Valdei Araújo, Cidinha Silva, Marcos Ferreira de Andrade, Antônia Pelegrino, Rafael Domingos de Oliveira e Marcela Telles; os jornalistas Fernando de Morais e Bertha Maakaroun; o escritor e ativista indígena Daniel Munduruku; o economista Thales Zamberlan; e o educador Antônio Gois são presenças também já confirmadas na programação do fHist.

Apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a edição especial do fHist lançada em dezembro de 2022 é uma realização da Stratégia Cultura e Comunicação e da Nota. 

 Caminhão-museu  

O Caminhão-museu do Projeto República da UFMG vai marcar novamente presença no Festival, com a exposição “Itinerários da Independência” e os aulões “África Brasil – Histórias da diáspora e os 20 anos da Lei 10.639” (que determinou a inclusão obrigatória da história e cultura afro-brasileiras no currículo do ensino básico no país), “Vozes pretas” e “Vozes indígenas”.

O fHist vai contar ainda com conferências, minicursos, shows musicais e a apresentação do livro “Histórias para não esquecer – 200 vidas mineiras”, que traz as biografias de duzentos mineiros e mineiras que contribuíram para a história e a cultura nacional, organizado pelo idealizador do Festival, o jornalista Américo Antunes. A evolução da programação completa do fHist 2023 pode ser acompanhada no site do evento.

Nascido em Diamantina (MG), em 2011, onde as edições são realizadas a cada dois anos, o Festival de História é um evento aberto ao público em geral, cuja missão é contribuir para a popularização dos temas históricos no país.

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