é que se pode dizer que foi um problema, foi ter sido a grande estrela de um cinema francês que, nos anos 1950, seria exorcizado pela crítica dos Cahiers du Cinéma.
ardente está prevista, na sequência, em Paris, para que os franceses possam se despedir do mito.
Humphrey Bogart.
De volta à Europa, seguiu fazendo filmes de prestígio - O Ídolo Caído, de Carol Redd, baseado no romance de Graham Greene; Fabíola, o épico de Alessandro Blasetti; e As Grandes Manobras, de René Clair. A nouvelle vague, por identificá-la com o tal cinema de qualidade, não soube ou não quis valorizá-la. Diziam que era uma atriz 'fria', distante. Era uma dama. Teria sido genial como loira fria de Alfred Hitchcock. Em 1968, Michel Deville resgatou-a em Benjamin, com Catherine Deneuve e Michel Clementi. Em 1975, Claude Lelouch deu-lhe seu último papel no cinema em O Gato e a Rainha, com Serge Reggiani e Jean-Pierre Aumont. Aos 55 anos, Michèle Morgan despedia-se do cinema, mas ainda faria uma participação no folhetim de TV La Rivale, A Rival. em 1999.