(Samuel Costa/Hoje em Dia)
O sol quente não foi suficiente para afastar o público dos primeiros shows do festival “Natura Musical”, realizado neste domingo (14) em três espaços da capital mineira. Às 16h45, quando Fernanda Takai subiu ao palco da Praça da Estação, 8 mil pessoas já vibravam com a sua presença. Até o fim da noite, mais 30 mil pessoas eram esperadas para a festa, encerrada por Arnaldo Antunes e Marisa Monte.
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A professora Denise do Carmo, de 27 anos, fez questão de chegar cedo ao evento. Ela já estava presente durante a primeira apresentação na Praça da Estação, realizada pela cantora baiana Marcela Bellas. “Vim de metrô e não quis enfrentar na fila na entrada. Agora tenho que tomar bastante água para conseguir ficar bem até o último show”, disse a professora, que aguardava ansiosamente para ver Ney Matogrosso pela primeira vez. “Os ingressos no Palácio das Artes são sempre muito caros. Nunca pude ver o meu ídolo”.
Já o estudante Adriano da Silva, de 19 anos, saiu de Sabará na parte da manhã para dar conta de aproveitar o festival desde o início. “Não é sempre que temos a oportunidade de ver tantas celebridades no mesmo lugar. Quero ficar pertinho do palco”.
Integrante do coletivo 5 a Seco, Leo Bianchini ficou impressionado ao ver tantas pessoas cantando durante sua apresentação. “Foi um susto. No decorrer do show, foi chegando mais gente e vimos o nosso público dobrar. Ficamos com a sensação de que muita gente veio nos ver”, disse o músico paulista.
Ele não está enganado. A estudante Rafaela dos Santos, de 20 anos, assistiu ao show do 5 a Seco emocionada. “Eu queria muito ver os meninos de perto e o show foi lindo, supertranquilo. Agora é relaxar e esperar pelo Arnaldo Antunes”.
Diversão para todas as idades
Na Praça da Liberdade, a programação foi dedicada às crianças. Além de apresentações musicais e cênicas, os pequenos puderam aproveitar oficinas de produção de brinquedos a partir de resíduos, dedicadas a crianças a partir de 4 anos.
“Queremos sensibilizar as crianças e mostrá-las que é possível criar brinquedos a partir do que elas têm em casa. E aqui elas produziram pião, peteca, frisbee e outros brinquedos coletivos para serem aproveitados ao ar livre. Um jeito de as crianças não ficarem tão presa aos computadores”, afirmou o coordenador dessas oficinas, Mauricio Melo.
O pequeno Miguel, de 4 anos, foi um dos que se divertiram criando uma peteca. A mãe do garoto, a secretária executiva Valéria Furtado, de 38 anos, disse que esse tipo de programa é muito apreciado pela família. “Estamos sempre à procura de passeios culturais. Assim, mães e filhos se divertem juntos. E um programa com esse é muito raro, porque é divertido e de graça”.