(Flávio Tavares/Hoje Em Dia)
Um dos espaços culturais mais importantes de Belo Horizonte, e também do Estado, o Centro Cultural Banco do Brasil completa seis anos em agosto. Para celebrar o marco e a importância do lugar, que somente em 2019 atraiu mais de 1 milhão de espectadores, está sendo preparada uma programação com diferentes atividades.
O espaço receberá o público para visitas mediadas, que discutem a importância do patrimônio e da memória. A visitação acontece diariamente, às 11h e às 18h, com sessões em libras às quintas, às 16h, e às sextas e domingos, às 18h.
“No dia 24, temos uma visita especial, com dois convidados que foram figuras importantes na história do CCBB: a arquiteta e urbanista Eneida Bretas, que fez o projeto do Centro Cultural Banco do Brasil, e Carlos Nagib, que foi o primeiro gestor do espaço”, conta Mateus Mesquita, coordenador do programa educativo do CCBB.
A ideia é que a atividade seja guiada pelos convidados. “Eles irão trazer histórias iniciais: dos primeiros anos da programação, as exposições que foram mais marcantes”, adianta.
O público também poderá conhecer o acervo permanente do CCBB, que fica aberto para visitação quando o espaço não abriga nenhuma exposição.
“O prédio todo oferece muitas possibilidades, além de ser uma construção muito importante para a cidade”, diz Mesquita.
No dia 28, data exata do aniversário, o CCBB terá uma nova mostra: a exposição “Equilíbrio Estável”, do pintor suíço Paul Klee. A exibição, que já passou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, reúne, pela primeira vez na América Latina, mais de cem obras do artista.
Importância
Apesar da trajetória recente, o CCBB já é, sem dúvida, um espaço consolidado no cenário da capital e do mundo – o Centro Cultural ficou entre os museus mais visitados em 2018, segundo a publicação Art News paper.
“Acreditamos que, nesse período, o CCBB se tornou um dos principais equipamentos culturais do Brasil”, pontua Leonardo Camargo, diretor geral do CCBB.
Como justificativa, ele cita as grandes exposições já recebidas pelo espaço, como a do artista chinês Ai Weiwei, a mostra que reuniu obras de Piet Mondrian e a exposição “ComCiência”, de Patrícia Piccinini.
Para ampliar ainda mais a atuação do Centro Cultural, Camargo adianta que o espaço de exposições (atualmente no 3º andar do prédio) deve tornar-se maior. “Estamos em fase de projetos para ampliar a área para o quarto e o quinto andar. Nossa ideia é crescer e fortalecer o CCBB ainda mais”.