No Sul do Rio de Janeiro, o charme da histórica Paraty

Do Hoje em Dia
Publicado em 23/01/2013 às 09:27.Atualizado em 21/11/2021 às 20:56.

Daqui a menos de três semanas o país vai parar. No próximo dia 10 de fevereiro, começa o Carnaval. E se você ainda não decidiu para onde vai viajar, a fluminense Paraty pode ser uma ótima opção, oferecendo belas paisagens e cenários históricos no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.

Para começo de conversa, a velha pergunta: Paraty ou Parati? Uma reforma ortográfica do início dos anos 40 do século XX eliminou o Y, o K e o W do nosso alfabeto, e determinou que o “y” fosse substituído por “i”, e assim foi. Mas os moradores desta cidade do litoral sul fluminense nunca aceitaram essa mudança, pois Paraty é o nome com o qual a cidade foi fundada, há mais de 400 anos. Uma lei municipal, no entanto, de 1972, determinou que a cidade voltasse à grafia original, ou seja, Paraty. No próprio site da Prefeitura Municipal está grafado assim. Mas a lei considerou que todos os termos derivados dela, como o gentílico “paratiense”, utilizariam a letra “i”.


História e charme

Seu centro histórico preserva muito bem o passado e esbanja charme, com bistrôs e pousadas aconchegantes.
Charmosos cafés, bistrôs e lojinhas são encontrados no casario centenário.

Na baía de Paraty, os turistas encontram 65 ilhas e há mais de 30 praias, algumas delas paradisíacas.

Paraty fica a 241 quilômetros do Rio, entre a Serra da Bocaina e o mar, ao pé da Serra do Mar, no litoral sul do Estado. Outras distâncias: são 98 quilômetros até Angra dos Reis, 155 de Barra Mansa e 75 de Ubatuba.

Até hoje, Paraty consegue manter o clima do período colonial, nas trilhas do Ciclo do Ouro, que tanta influência teve sobre Minas Gerais. O Rio era, então, capital da República.

A cidade tem animada vida noturna, com muitos barzinhos e restaurantes que oferecem música ao vivo.


Cachaça colonial

Paraty é também boa opção para os apreciadores da cachaça. Na região, já funcionaram mais de 200 engenhos e casas de moenda. Hoje, restam apenas seis engenhos todos artesanais.

A cachaça é produzida na região há mais de 400 anos, e a primeira pinga foi chamada de Paraty. Historiadores acreditam que a história desta pinga, que foi referência até mesmo na Corte em Portugal, data do século XVI. Em agosto, sempre no terceiro final de semana do mês, acontece o Festival da Pinga.

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