O cantor e compositor Kabelo mostra seu caldeirão sonoro

Pedro Artur/Hoje em Dia
26/08/2014 às 07:50.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:56

(Vira Comunicação/)

Uma alma inquieta e criativa. Características que explicam a geleia geral promovida pelo cantor e compositor Kabelo, em seu primeiro DVD, “Alquimia Musical”. O disco reúne estilos musicais dos mais variados, da embolada de Caju & Castanha ao jazz de Badi Assad, passando pelo icônico Toquinho. Sobra até para o freestyler Per Canguru, com uma performance no álbum.

“Fui influenciado por vários gêneros. Ouvia todos os discos que meu pai trazia para casa. Sempre achava que uma parte da música cabia na outra, como um quebra-cabeça. Curtia rock, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença e Michael Jackson”.
Já na trajetória artística, participou da banda Alma Pelada, começou a compor e foi roadie de muita gente. Inclusive de Toquinho, com quem divide, no DVD, a canção “Cosmonauta Musical”. “Fui roadie dele sim, afinava os instrumentos... E viajamos mundo afora por mais de dez anos. Um dia, ele chegou e disse: ‘você tem uma musicalidade incrível, vá cuidar da sua carreira’”, rememora.

Kabelo, claro, gostou do elogio, mas confessa que ficou assustado. Nada que o impedisse de seguir em frente, com seu caldeirão de influências. “‘Cosmonauta Musical’ revela estas diferenças de gêneros musicais, temperamentos e estilos”. Por tudo isso, o compositor, que lançou seu primeiro CD em 2007, refuta rótulos. “Posso até não estar no caminho certo, se considerarmos o aspecto comercial, mas nunca abandonei a busca de um jeito próprio de fazer as coisas. Estou aberto a influências, sempre, mas busco minha identidade”.

Kabelo afirma que está contente com a repercussão do novo trabalho. “A gente sente na hora o pulso da galera. Mesmo sem conhecer o repertório, as pessoas se surpreendem com o som, se assustam com as letras e se divertem muito”, destaca, assinalando que tem seu face ativo /oficialkabelo. “É hora de balançar as redes”, completa.

O compositor garante que não vê a hora de voltar a Belo Horizonte. “Tive o prazer de, já no primeiro disco, fazer uma apresentação no Teatro Dom Silvério/Chevrolet Hall, com participação do extraordinário Cláudio Venturini. O espetáculo foi lindo – mas era dia de uma final entre Cruzeiro e Atlético, e pouca gente viu. Quero voltar aí por agora, nesta fase de lançamento do DVD”.


 

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