O título desta matéria “se apropria”, com todo respeito, do nome de uma das obras mais famosas do cronista João do Rio (1881 – 1921). Sim, ruas têm alma, que podem ser decifradas também por meio de dizeres escritos por anônimos em seus muros. Frases que, muitas vezes, passam despercebidas aos transeuntes mais apressados, mergulhados no corre-corre da vida. Trechos de músicas, lições de vida, mensagem diretas ou não. O denominador comum? O desejo de serem lidas. E reverberarem.