'Convite à valsa'

Orquestra Sinfônica apresenta concerto sob regência de Roberto Tibiriçá; na terça é de graça

Da Redação
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Publicado em 07/08/2023 às 17:10.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Maestro Roberto Tibiriçá (Paulo Lacerda)
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Maestro Roberto Tibiriçá (Paulo Lacerda)

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais faz duas apresentações esta semana no Palácio das Artes, do concerto "Convite à Valsa", sob regência do renomado maestro Roberto Tibiriçá. A seleção inclui obras marcantes criadas por Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), e Johann Strauss II (1825-1899).

Trechos do repertório serão apresentados no dia 08 de agosto (terça-feira), às 12h, com entrada gratuita e sem necessidade de ingresso. Já no dia seguinte, 09 de agosto (quarta-feira), acontece a apresentação de gala, com o programa integral, a partir das 20h30, com ingressos a R$20,00 (Plateia 1), R$15,00 (Plateia 2) e R$10,00 (Plateia superior) a inteira. As apresentações têm classificação indicativa livre.

O programa começa com alguns dos trechos de balés mais aclamados da História, escritos por Piotr Ilitch Tchaikovsky. É o caso da Valsa, um dos trechos de O Lago dos Cisnes, encenado pela primeira vez em 1877, em Moscou, então Império Russo. O balé dramático conta a história do amor de um príncipe por um cisne. A obra passou a ser referência obrigatória no repertório do balé clássico, com enredo encantador, vibrante e lúdico, e é ainda mundialmente conhecida pela união virtuosa entre orquestração e dança.

Também de Tchaikovsky, a Orquestra Sinfônica interpretará a Valsa das Flores, de O Quebra-Nozes, último balé composto pelo músico e apresentado ao público pela primeira vez no ano de 1892, em São Petersburgo, capital do Império Russo. A Valsa das Flores é frequentemente apresentada em espetáculos de dança clássica. O compositor russo ainda marcará presença no concerto com as Valsas de A Bela Adormecida e Eugene Onegin. 

"Convite à Valsa" traz também o ápice de qualidade do repertório vienense, destacando o trabalho de Richard Strauss II, que passou à história como “O Rei da Valsa”. Um dos principais nomes do período Romântico da música sinfônica, Strauss II é autor de uma das valsas mais conhecidas e amadas: Danúbio Azul.

O repertório do concerto conta ainda com a Valsa do Imperador, também de Strauss II, composição muito popular e executada com frequência em concertos e bailes mundo afora. Uma das últimas criações do austríaco, ela foi escrita para grande orquestra e estreou no ano de 1889, em Berlim, na Alemanha. A obra apresenta uma longa introdução ao estilo marcha, culminando em movimentos de contrastantes melodias. Com seu ritmo envolvente, a Valsa do Imperador sedimentou sua reputação como um verdadeiro hino à elegância e ao requinte. Fecham o programa a valsa Contos dos Bosques de Viena, além da conhecidíssima Vozes da Primavera, ambas de Strauss II.

Programa:
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Valsa do balé O Lago dos Cisnes
Valsa do balé A Bela Adormecida
Valsa da ópera Eugene Onegin
Valsa das Flores, do balé O Quebra-Nozes

Johann Strauss II
Valsa do Imperador
Contos dos Bosques de Viena
Vozes da Primavera
O Danúbio Azul


Serviço
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais  apresenta "Convite à Valsa"
Datas:
Terça-feira (8)
Horário: 12h
Entrada gratuita

Quarta-feira (9)
Horário: 20h30
Ingressos (inteira):
Plateia 1: R$ 20;
Plateia 2: R$ 15;
Plateia superior: R$ 10



Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Classificação Indicativa: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


ROBERTO TIBIRIÇÁ – Nascido em São Paulo, recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai). No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico. Recebeu ainda em 2011 a "Ordem do Ipiranga", a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música, e em 11 de maio de 2018 tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ. Em 2020, realizou com a OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – a Estreia Mundial da ópera em 1 ato "Cartas Portuguesas", do compositor brasileiro João Guilherme Ripper e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri. Em 2022, foi nomeado Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica do Paraná, Brasil.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS - Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto –, Concertos nos Parques, Concertos Comentados, Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular.  Ligia Amadio é a sua atual regente titular.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

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