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Perdeu o show do Roger Waters em BH? A gente conta como foi; veja fotos e vídeos

Ex Pink Floyd relembra clássicos e reafirma posicionamentos políticos no Mineirão

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
09/11/2023 às 07:08.
Atualizado em 09/11/2023 às 07:46

No auge dos 80 anos, Roger Waters se apresentou na noite desta quarta-feira no Mineirão (Raquel Gontijo e Maurício Vieira)

No auge dos 80 anos, Roger Waters se apresentou na noite desta quarta-feira no Mineirão (Raquel Gontijo e Maurício Vieira)

O ex-vocalista, baixista e um dos fundadores da banda Pink Floyd, Roger Waters, no auge dos 80 anos, se apresentou na noite desta quarta-feira (8), no Mineirão, em Belo Horizonte. O show faz parte da turnê “This Is Not A Drill”, uma despedida dos palcos.

Sem fugir do roteiro das apresentações nas outras cidades brasileiras, o britânico trouxe clássicos da banda de rock progressivo. Durante quase todo o show reafirmou posicionamentos políticos. Logo na abertura, uma mensagem direta ao público.

"Se você é um daqueles que diz: eu amo o Pink Floyd, mas não suporto a política do Roger, você pode muito bem se retirar para o bar agora".

 Em telões, vídeos e animações traziam mensagens contra guerras, racismo, misoginia, críticas ao capitalismo, a presidentes americanos e polícias truculentas. O cantor homenageou ainda a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro. O roqueiro reforçou ainda o reconhecimento aos direitos humanos e se posicionou contra a guerra de Israel na faixa de Gaza.

No repertório, clássicos do Pink Floyd e músicas da carreira solo. Waters abriu o show com “Comfortably Numb”, seguido de ''Another brick in The Wall". O publico relembrou ainda os sucessos ''Wish you were here", "Money", “Us & Them”, entre outros.

Além disso, a estrutura do show também chamou a atenção do público. Um porco e uma ovelha infláveis, que remetem ao disco “Animals” tomaram conta do céu do Mineirão. 

Nas palavras de Waters, “This Is Not A Drill”, além de uma nova e inovadora extravagância cinematográfica "é uma acusação impressionante da distopia corporativa na qual todos nós lutamos para sobreviver e um apelo à ação para amar, proteger e compartilhar nosso precioso e precário lar planetário".

O artista se despede do Brasil em  mais duas apresentações em São Paulo, nos dias 11 e 12 deste mês.

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