Tadeu Patolla, 54 anos, o produtor que descobriu o Charlie Brown Jr. em 1995, se encontrou com Champignon, 35, morto na madrugada de segunda-feira (9), na semana passada. Em entrevista ao site "UOL", ele contou que o músico aparentava estar feliz.
"Ele veio aqui em casa, pegou meu baixo e 'destruiu', como sempre. Estava alegre. Falei pra ele como estava tocando muito e ele respondeu: 'não, agora eu sou cantor'. Era um talento gigante. Cara que assobiava e chupava cana ao mesmo tempo", disse Patolla, que considerava o músico um filho.
Para o produtor, a morte do baixista choca mais do que a de Chorão, que faleceu em março deste ano. Isso porque Champignon tinha uma personalidade menos autodestrutiva. "É simplesmente inconcebível. Vai ser difícil essa ficha cair. Todo mundo casado tem problema, mas nada justifica o que acabou de acontecer".
Ainda de acordo com Patolla, o músico estava "super feliz" com seus novos projetos. "Nem de longe pensei que ele pudesse fazer isso. Era um moleque muito gente boa."