Projeto "Manhãs Musicais" abre temporada com Eduardo Hazan

Pedro Artur - Hoje em Dia
15/03/2014 às 08:36.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:38

(Hoje em Dia)

Quem gosta da boa música tem um programa imperdível neste domingo (16). E nada melhor do que começar o dia ouvindo Bach, Mozart e Beethoven. Às 11h, o virtuose pianista Eduardo Hazan abre a edição 2014 da tradicional série “Manhãs Musicais”, na Fundação de Educação Artística. Para acompanhar o concerto, os ingressos podem ser adquiridos por meio de contribuição voluntária.

Constam do programa, escolha do próprio Hazan, obras reveladores dos talentos desses compositores: Bach (Partita n.1), Mozart (Sonata K.333) e Beethoven (Sonata “Appassionata”). “São peças que já amadureci, toquei bastante, a “Appassionata” bem menos. Mas as outras duas peças são cavalos de batalhas meus. Agora, das três peças, difícil dizer qual a mais importante. Das ‘Partitas’, a primeira talvez seja a mais importante; a Sonata de Mozart, uma das duas três mais importantes, e ‘Apassionatta’ nem precisa dizer”, diz o pianista, que se emociona ao falar de Bach. “Foi o maior gênio que já pisou na face da Terra, pela profundidade que fez, pela sensibilidade, pela maestria no tratamento do contraponto”.

Considerado um dos grandes pianistas brasileiros, com recitais em diversos países – como Áustria, Inglaterra, França, Espanha e Portugal –, além de vários prêmios, Hazan, com humildade, acredita que o público irá gostar do concerto. “Acho que vai ser bonito, vale a pena ir à Fundação, pois é um lugar agradável, uma sala de concerto bem aconchegante”.

Eduardo Hazan considera que a música clássica no Brasil está, hoje, mais revigorada do que quando começou a carreira. “É um pouco melhor, existem mais salas de concerto, principalmente em São Paulo. Em Belo Horizonte há também um movimento artístico bem significativo”, analisa.

Projetos

Com vigor de um jovem, ele não para. Depois da apresentação na FEA, da qual foi um dos fundadores, Hazan se prepara para novos desafios. No próximo dia 31, se apresenta com o mesmo programa na Assembleia Legislativa e, no final do ano, na Sala Bradesco (anexo ao Minas I). “Penso em tocar o máximo que puder e disseminar minha arte”, ensina o mestre, do alto de seus 76 anos – os 77, completa em 7 de maio. Nascido em Santos, São Paulo, Hazan mantém forte ligação com Minas e, em particular, Belo Horizonte, onde reside. Por 20 anos lecionou na Escola de Música na UFMG.
 

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